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Direita esquerda, volver ?

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12553068_883532488433591_4109500692019877708_nNão somos donos da nossa vida, não temos a liberdade desejada, não dispomos da nossa propriedade adquirida. Como vamos buscar a nossa felicidade?

Diziam que a ditadura militar era de direita. Dizem que o governo atual é de esquerda.

Vejam o que está ocorrendo no Brasil do PT, Dilma Rousseff repete todas as políticas adotadas pelo mais estatista, coletivista, socialista e intervencionista dos presidentes militares que o Brasil já teve, o Gal. Ernesto Geisel.

Alguém poderia chamá-lo de direita? Ou seria ele um representante da esquerda? Confuso, não é? Num caso ou noutro haveria uma polêmica superficial.

Não vamos saber o que cada um realmente representa se não polarizarmos, se usarmos conceitos vagos. Prefiro que sejamos mais claros: estatistas, coletivistas, socialistas ou intervencionistas, de um lado; livre-mercadistas, individualistas, capitalistas ou liberais, de outro. Desta forma, fica claro o que tivemos no passado e o que enfrentamos no presente.

O governo de Dilma Rousseff é tão estatista, coletivista, socialista e intervencionista quanto era o do Gal. Geisel. Ambos desrespeitaram nossos direitos, apropriando-se do que é nosso.

Lembro que em plena ditadura militar, o General Ernesto Geisel promulgou um decreto-lei, determinando que todo brasileiro, que quisesse viajar ao exterior, teria que fazer, antecipadamente, um empréstimo compulsório ao governo, sem o qual, não teria acesso legal à compra de passagens e dólares necessários para sua viagem.

Passados quase 40 anos, Dilma Rousseff, para cobrir o seu rombo federal, resolveu replicar algo semelhante, tributando, duplamente, a renda de quem gasta o seu dinheiro com turismo no exterior.

Exigir retenção de imposto sobre valor já tributado é o auge da desfaçatez.

Como o governo brasileiro não tem o direito de cobrar tributos sobre a renda de estrangeiros obtida no exterior, esse imposto retido na fonte não passa de cobrança em dobro, como se fosse substituição tributária.

Não apenas é ilegal. É absolutamente imoral.

Sugiro, a quem for viajar para fora, alegar para fins de isenção do imposto, que seus gastos com o turismo se enquadram nas exceções. A instrução normativa da Receita Federal prevê que, em viagens para fins de saúde e de educação, não haverá retenção.

Por que alegar tratamento de saúde? Porque sair do Brasil do PT, mesmo por poucos dias, é remédio contra a depressão.

Por que alegar que vai-se atrás de educação? Porque sair do Brasil do PT, mesmo por poucos dias, é curso de formação. Aprende-se, in loco, que existe civilização.

– Publicado originalmente em Socialista de iPhone.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

2 comentários em “Direita esquerda, volver ?

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    02/02/2016 em 3:20 pm
    Permalink

    Também compartilho da ideia de que direita e esquerda são formações históricas inadequadas para a nossa realidade. No século XIX, quando não existia o socialismo, dizia-se maldosamente que a diferença entre conservadores e liberais era quem estava ou não no poleiro. A luta era pelo poleiro. Ora, no estatismo, o núcleo duro do poder está na sua manutenção enquanto estrutura dirigente, planificadora e “protetora” da sociedade, onde o próprio conceito de cidadania se subverte para o de súdito do estado. E a vida política deve apresentar os sintomas de uma promiscuidade entre direita e esquerda. Lula não teria sido eleito em 2002 se não contasse com o apoio de José de Alencar, então dirigente do PL. E Dilma ainda mantém o apoio do PSD, para não falar de outras agremiações que aparentemente seriam ideologicamente adversas ao petismo, mas não no modelo de governança do estatismo. Privadamente ou em associação civil, os grupos podem se chamar o que quiserem. Mas quando adentram o modelo político brasileiro, estão condicionados ao jogo imposto por ele, e aí começam a acontecer aquelas coisas sinistras que só se encontram em nossa realidade de segregacionismo social em direitos e privilégios mantidas por uma narrativa surrealista que os justifiquem, e mantendo o fosso que nos separa da possibilidade de construção de país ético assentado em valores universais. Para compensar este mascaramento pré-moderno, a mídia investe em dramatizações lacrimosas misturadas com exemplos edificantes na tentativa motivacional de reforçar as virtudes humanas. Sem sucesso: o apartheid coagulado, imexível, humilhante, continua a nutrir o ceticismo que nos devora, imobiliza e empobrece espiritualmente em um mundo freneticamente movido pela busca da inovação.

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    01/02/2016 em 2:06 pm
    Permalink

    Parabéns pelo artigo. Não há dúvidas de que o aeroporto é uma saída eficiente para a crise, para a zika, e para despoluir a mente. O Ministerio da Saúde deveria inclusive criar o “bolsa viagem”…..

Fechado para comentários.

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