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Dia 8 de Março é dia da mulher, não das feministas

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É claro que as mulheres devem ter os mesmos direitos dos homens, mas quem disse que é isso que o feminismo atual defende? O feminismo dos nossos tempos se tornou uma seita autoritária e violenta, inclusive contra as próprias mulheres. A luta das sufragistas foi uma coisa, a luta das histéricas mimadas é outra. Aliás, o dia 8 de Março, que se aproxima, é o Dia Internacional da Mulher, não o dia da feminista. Por isso elas não podem se apropriar desta data como se fosse uma ode aos seus delírios ideológicos.

Cada ano que passa o dia 8 de Março tem sido vitimado pelos golpes feministas, e com isso também as mulheres. Anualmente lemos pelas redes sociais frases que geram as mais candentes polêmicas – aliás, hoje qualquer coisa vira polêmica. Provavelmente o 8 de Março de 2017 não será diferente. Imagino que as nervosinhas já estejam preparando seus cartazes, suas frases de efeito, pensando onde e para quem deverão mostras os seios. Apesar disso, o dia 8 de Março continua sendo o Dia Internacional da Mulher, e não é porque em 1911 morreram 130 operárias que o dia não pode ser comemorado de outra forma que não seja política.

O feminismo não mais representa as mulheres. A despeito dos membros do movimento se autodenominarem seus representantes, na verdade ele fala somente pelas mulheres que concordam com sua pauta sectária. O feminismo fala pela mulher cristã? Nem pensar! O feminismo representa uma mulher indiferente às ideologias do movimento? Não! O feminismo defende a liberdade da mulher que é contra o feminismo? Nunca! Todas elas são categorizadas como inimigas, alienadas, traidoras. Então o feminismo não representa todas as mulheres, mas somente uma parte minoritária delas, mesmo porque a maioria leva a vida como se o feminismo não existisse, a não ser como um bando de “vadias” – não sou eu quem está falando – que aparece de vez em quando tirando a roupa por aí.

As nervosinhas não conseguirão fazer com que as esposas se sintam atacadas pelos maridos ao receberem um buquê de flores. A propósito, um dos pensamentos mais estúpidos disseminados pelas feministas no ano passado foi que “presentear com flores é machismo”. Sabe por quê? Porque as flores significam delicadeza, desse modo, significariam também a “vulnerabilidade” e, com isso, a submissão da mulher pelo homem. Isso dá sono, não é, leitor?

Essa turminha vive manobrando palavras, teorias e conceitos. Tudo para justificar e tentar preencher o vazio existencial de sectários cuja existência só tem significado quando diluída em movimentos políticos como o feminismo e seus parentes próximos. Antigamente as feministas queriam que as mulheres tivessem os mesmos direitos, e deu certo. Hoje querem destruir o que há de mais belo nelas e torná-las rudes, mas isso não vai funcionar.

Sendo assim, o dia 8 de Março é dia de presentear as mulheres amadas, e não dia de dar atenção a gritaria das feministas que não receberão presente de ninguém. Elas gritam, mas não perturbam a contemplação da mulher presenteada; elas esperneiam pelas redes sociais, mas não impedem os likesnas fotos dos presentes recebidos pelas mulheres comuns; elas fazem de tudo, inclusive partem para a difamação e para a agressão física se necessário for, mas não admitem que uma mulher possa não ser feminista ou até mais do que isso, ser contra o feminismo.

E sabe por que as feministas gritam tanto? Por que todo cidadão comum está longe delas e não as ouvem. Ele está preocupado com coisas sérias, como pagar as contas, e não com a politização da menstruação ou a relativização dos gêneros. Além do mais, as feministas chatas dizem que o dia 8 de Março não é dia de ganhar presentes, mas sim um dia de “luta”. É sério que essas rebeldes querem falar de luta para mulheres que acordam cedo e trabalham o ano todo enquanto elas ficam nas universidades e nas ruas fazendo arruaça?

Machado de Assis escreveu: “Amai, rapazes! e, principalmente, amai moças lindas e graciosas; elas dão remédio ao mal, aroma ao infecto, trocam a morte pela vida… Amai, rapazes!” Essas características não tem nada a ver com as feministas, é claro. Por isso, nesse 8 de Março, presenteie suas mulheres lindas e graciosas, mas corra de todas as embrutecidas que politizarem um buquê de flores.

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Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher é estudante de História na Universidade Regional de Blumenau (FURB). Tem interesse por História das Ideias, Filosofia, Literatura e tradição dos livros clássicos.

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