A derrota é órfã?
A derrota da seleção brasileira de futebol, nos termos em que se deu, foi entristecedora. Emocionante, não, porque a diferença de gols (não marcaram nenhum contra a Holanda) nas semifinais tornou óbvia nossa inferioridade. A perda de um jogador como Neymar se refletiria em qualquer time do mundo, mas não da forma que ocorreu com a seleção brasileira.
Públicos esportivos não são representativos dos grupos eleitorais. Há poucos anos, Lula foi saudado no Rio com uma gigantesca vaia por ocasião dos Jogos Pan-Americanos.
A derrota é órfã. Nem jogadores nem profissionais da área, ninguém é responsável.
Anteontem, lembrei-me da saudosa marchinha, cujo refrão era “A Taça do Mundo é Nossa, com o brasileiro, não há quem possa”. Pois bem, o petismo instalado no Brasil foi capaz disso. Eles valorizam a mediocridade.
Dilma foi vaiada.
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imagem: site oficial da FIFA
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