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Bem-vindo ao Rio: cuidado com sua carteira

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Com 32 votos favoráveis e apenas 18 votos contra a Câmara dos Vereadores do Rio deu andamento no projeto do Prefeito Crivella de fazer o cidadão carioca pagar o pato pela irresponsabilidade administrativa do seu antecessor Eduardo Paes.

A estratégia é a mesma realizada pelo governo federal de Temer e Dilma. Quando o orçamento começa a ficar comprometido com vários saldos negativos e fica difícil continuar empurrando para frente as dívidas, os parasitas da burocracia sacam uma cartada “jênial”: aumentar os impostos.

O plano dos nossos “iluminados” é a seguinte: se eu gasto mais que sou capaz de ganhar, então basta aumentar a arrecadação para solucionar, magicamente, o problema. É claro que não é assim que acontece, não é mesmo!? Não existe “Drackarys” certo quando os assuntos são os White Walkers das finanças descontroladas.

Quando nós – trabalhadores, pais, mães e brasileiros, em geral – passamos por esse tipo de problema como é que nós resolvemos? Ou procuramos um novo emprego ou negociamos nossas dividas com empréstimos no banco. Isso quer dizer que devemos gerar riqueza ou pedir dinheiro para alguém com a promessa de pagamento futuro. Portanto, não existe mágica!

Quando um burocrata no poder em Brasília ou Rio resolve simplesmente aumentar impostos ele está, na prática, gerando os incentivos errados e, por conseqüência, piorando todo o sistema de receitas. Como? Simples…
A estimativa de impacto dos aumentos de IPTU para os donos de imóveis no Rio, segundo dados da Secretaria de Fazenda, é de 44% aproximadamente. Para os donos de empresas e comércios o efeito dos custos será, segundo estuda de Fecomércio de 150% (cento e cinquenta por cento!!!!). Será que o cidadão comum vai abrir uma empresa (e gerar empregos), vendo isso? Será que vai escolher comprar ou alugar um imóvel? E os moradores do Rio, será que vão arriscar o endividamento para continuar aqui?

É absurdo que em pleno século XXI ainda tenhamos que explicar para políticos, gestores públicos e economistas a teoria acima. Conceito globalmente conhecido como “Curva de Laffer”, uma ideia que já é discutida desde (pasmem!) o século XII.

Enquanto isso, o nosso Rio de Janeiro do caos financeiro e da gastança desenfreada vai perdendo postos de trabalho. Esse ano já perdemos quase 10.000 e, pelo andar da carruagem, vamos perder ainda mais. A Câmara dos Vereadores já aprovou o aumento em primeira discussão e, tudo indica, vai continuar com sua convicção inabalada em destruir a Cidade Maravilhosa e bater a carteira do cidadão carioca em mais R$ 700 milhões anuais nos próximos dias 28 (Audiência Pública) e 30 (dia de votação), ambos de Agosto.

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Fernando Fernandes

Fernando Fernandes

Graduado em Direito (UFRJ). Mestrando em Filosofia (UERJ).

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