Baixaria: o método lulopetista de destruir a República

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Lula e Dilma

Que o tal Partido dos Trabalhadores é conhecido por recorrer a baixaria e a falta de educação no modo de tratar seus inimigos – repito, inimigos – não é novidade. Diferente do seu suposto rival (suposto porque não discordam sobre seus objetivos, mas apenas sobre os meios de atingi-los) que é capaz de confundir polidez com frouxidão, a saber o PSDB, o PT confunde a manifestação da sua coragem e da sua força política com a capacidade de insultar e ultrajar.

Palavrões, impropérios e toda sorte de recursos vis são parte do método que é utilizado para vencer a “guerra” travada na esfera pública, culminando no assassinato de reputações e outras ilegalidades. Como já se pode perceber, não se trata de uma crítica puritana e politicamente correta sobre as formas de expressão do debate público. Ao contrário, basta uma breve retrospectiva para podermos observar o tipo de consideração que o PT nutre pela Constituição, pelo confronto republicano de ideias e, por conseguinte, pelas instituições que tornam possível a democracia.

O vídeo genial divulgado por Laerte – leia-se: Jandira – é um exemplo magistral daquilo que estamos sustentando. Nele, o “grande timoneiro”; “senhor e libertador da classe oprimida”; o “Pai dos pobres”; “supremo doutor honoris causa” Luís Inácio “Lula” da Silva, manda que o Ministério Público Federal “enfie no c* todo o processo”.

Cabe aqui uma breve reflexão. O Ministério Público Federal está descrito em nossa Carta Magna como instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica e do regime democrático, dentre outros. Sua função não se limita a uma espécie de ombudsman da comunidade; cabe ao MPF ser fiscal do cumprimento da lei e ser parte em âmbito penal.

O que quero dizer com isto? Simples, que o ex-presidente Lula não demonstrava na cena apenas seu destempero e desespero naquele momento. Sua tranqüilidade (sic) demonstrava, claramente, qual seria seu intento posterior: disparar seu arsenal, “cunhado” no Triple X entre um acarajé e um pixuleco, frases de efeito, insultos contra a Polícia Federal, contra o Juiz Sérgio Moro, contra o MPF, contra a imprensa semi-livre e contra a própria Constituição, enquanto se faz de vítima de uma teoria de conspiração das “zelites” com irmãos Koch e os “iluminatis”.

Esta não foi a primeira vez, no entanto. Em maio de 2004, enquanto presidente, Lula estava furioso com o correspondente do New York Times no Brasil, o jornalista Larry Rohter. O motivo? A publicação de uma matéria na qual Rohter detalhara os hábitos etílicos do presidente. Sob o título, “Hábito de bebericar do presidente vira preocupação nacional”, o jornalista descreveu hábitos que eram para lá de sabidos pela maioria dos brasileiros: Lula bebia bastante, em qualquer hora ou em qualquer lugar.

Furioso com a matéria, Lula reuniu um gabinete de crise com a intenção de dar uma resposta dura ao jornalista. Seu objetivo era cassar o visto de permanência de Larry Rohter e mandá-lo de volta para os Estados Unidos. Contudo, fora alertado pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que Rohter era casado com uma brasileira e, por isso, tinha seu direito de permanência assegurado constitucionalmente e sua expulsão seria, perdoem-me a redundância, inconstitucional. Lula se descontrolou e largou um: “F*da-se a Constituição!”

Entre “um filho da p*ta”, referindo-se ao ex-presidente Itamar Franco em 1993, e um “babaca”, ao falar de Sergio Guerra, ex-presidente do PSDB, Lula demonstra toda sua incapacidade de reconhecer um mínimo de moral republicana. Sua intenção é descer ao mais infame e desprezível, não para resgatar “o povo da merda”, mas, sim, para afundá-lo em um aglomerado de desmoralizações paralisantes, onde Mensalões, Petrolões e tantos “-ões” quanto se puder imaginar, têm também seu papel.

Lula deseja refundar, segundo à sua imagem e semelhança, o que restar do Brasil em 2018. E, para tal, precisa insultar a Justiça, desrespeitar a Operação Lava-a-Jato, distorcer os fatos, conclamar os militantes “idiotas úteis” e os parasitários – vide o apoio da UNE e CUT registrados no vídeo – na tentativa de tornar verdade aquilo que nossos olhos insistem em dizer que é mentira. O objetivo final do PT é acabar com a Constituição e com a Democracia. Para tal, ele precisa forçar os corações e as mentes do povo brasileiro para a acreditarem nas trevas de seus impropérios.

“Ideias, e somente ideias, podem iluminar a escuridão. As boas ideias devem ser levadas às pessoas de tal modo que elas se convençam de que essas ideias são as corretas, e saibam quais são as errôneas”. Seguindo o ensinamento de Mises, precisamos levar nossas ideias às ruas. No dia 13 de março teremos mais uma vez a chance de dizermos a Lula, em uma linguagem que ele é capaz de entender, que não é possível ultrajar a Constituição, as Instituições, o Processo Democrático e lançar o povo numa latrina moral, sem colher consequências.

Nossa atuação e nossa indignação com a falta de escrúpulos do PT precisam ecoar novamente e quantas vezes mais forem necessárias. A 24ª fase da Operação Lava-a-Jato deu o seu recado. Pela primeira vez vimos que ninguém está acima da lei. Nem mesmo o suposto intocável da estrutura de poder petista, o caudilho latino americano, o “iluminado” de “alma honesta” pode ultrajar e insultar as leis e sair totalmente ileso.

Contudo, o golpe não foi lançado apenas contra Lula. Sabemos, agora, que o ídolo esquerdista – sim, aquele que advoga gastos irresponsáveis, fim da propriedade privada e ampliação do Estado – está igualmente ferido, bem como seu projeto corrupto de Poder.

Não basta, porém, uma rejeição manifesta à Lula, à Dilma e ao PT. Temos que ir além de fortalecer o nosso grito já encarnado no pedido de Impedimento ou de Cassação. Temos que dar força às reformas liberalizantes e resgatar o Brasil do lamaçal onde fomos colocados.

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Fernando Fernandes

Fernando Fernandes

Graduado em Direito (UFRJ). Mestrando em Filosofia (UERJ).

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