A reinvenção do Socialismo
“Enquanto uma conjuntura internacional favorável ajudou e o governo tinha gordura para queimar, foi tudo festa. Mas depois que o mundo mudou e Dilma não percebeu, mantendo escancarada a cornucópia do Estado-provedor, a nau lulopetista, que a essa altura já não fazia distinção entre governo e partido, começou a fazer água. Os indicadores econômicos e sociais despencaram, carregando junto a credibilidade e a popularidade da presidente. Eram os primeiros sintomas do esgotamento do modelo lulopetista.” __ Opinião / Estadão, 08.04.2015.
A chamada esquerda brasileira viveu anos até assumir o Poder. E hoje controla o Executivo, o Legislativo e a presidência do Judiciário. Não há nada que os impeça de buscar “soluções” para o crescimento do País dentro da velha arena onde estão depositadas as experiências socialistas.
Com exceção de Cuba, o tal do “socialismo real” foi derrotado em todas as suas tentativas de se impor como ideologia.
O Brasil, país de infinitas veleidades e vaidades, procura praticar modelo onde o Estado é onipotente sem prejudicar interesses privados de petistas qualificados.
Difícil encontrar um país com condições naturais tão propícias ao desenvolvimento, mas, como enuncia a velha piada, Deus, informado das reclamações generalizadas sobre as “dotações naturais” feitas ao País, respondeu: “Olha só o povinho que eu vou colocar lá”.
Carentes de investimentos, resolvemos construir um porto em Cuba. Estamos tentando, de todas as formas, reinventar o socialismo, mesmo às custas do povo brasileiro.
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