Com o terror não se negocia
Até quando Israel vai estender a outra face enquanto seus inimigos riem e apertam o gatilho?
Hoje, domingo, os Houthis do Iêmen — grupo terrorista sustentado pelo Irã — lançaram um míssil contra o aeroporto Ben Gurion, um dos principais símbolos da soberania israelense. Israel afirma que só estilhaços atingiram esse aeroporto. O ataque foi assumido, sem constrangimento, por Yahya Saree, o porta-voz militar da organização. É mais um capítulo da ofensiva coordenada de grupos sectários que, sob o manto religioso, alimentam uma ideologia homicida voltada à destruição do Estado de Israel e do povo judeu.
Embora o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, tenha declarado que “quem nos prejudicar será prejudicado sete vezes mais”, até quando essa promessa vai continuar sendo só uma promessa? A realidade é que Israel, diante do olhar complacente do mundo, virou alvo constante. Cada novo ataque reforça o que já deveria estar claro: não se negocia com terroristas.
Hamas, Hezbollah, Houthis são todos ramos da mesma árvore podre do extremismo teocrático. Alimentados pelo Irã, esses grupos não querem território, não querem paz, não querem coexistência, desejam destruição. Assim, não se pode enunciar a palavra diálogo. Negociar com o Hamas ou os Houthis é como assinar um contrato com uma bomba-relógio. A parte terrorista a detona.
A história já ensinou o custo de apaziguar monstros. Em 1938, em Munique, o mundo preferiu acreditar que era possível acalmar um tirano com papel e tinta. O resultado foi a guerra total. O silêncio diante do mal só fortalece o mal.
Israel não pode continuar se comportando como se ainda houvesse alguma racionalidade do outro lado da mesa. Não há. O inimigo não quer trégua, quer sangue! Quanto mais Israel hesita, mais se enfraquece. Se o governo Netanyahu realmente deseja proteger seu povo, não apenas prolongar sua sobrevivência política, é hora de fazer o que precisa ser feito.
Os Estados Unidos, por sua vez, precisam se posicionar com firmeza. A aliança histórica com Israel não pode se resumir a discursos formais e condolências diplomáticas. Chegou a hora do apoio real, logístico, diplomático e militar. Israel precisa de aliados que compreendam que a guerra contra o terrorismo não é local. Trate-se de um conflito civilizacional.
Israel precisa agir com força! Trata-se de justiça e sobrevivência. É essencial desmantelar cada um desses grupos doentios e assassinos. Tenham em mente que só há uma linguagem que os fanáticos entendem: a força. A paz só virá quando todos os terroristas forem derrotados. Ponto.