Vandalismo em 2017 e em 2023

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A manifestação de centrais sindicais na Esplanada dos Ministérios em 2017 reuniu, segundo matéria da Agência Brasil, cerca de 45 mil pessoas de todo o país para protestar contra a reforma trabalhista e reivindicar o fim do governo legitimamente empossado de Michel Temer.

Começou pacífica, com gritos, faixas e cartazes, apesar de o nome ser “Ocupa Brasília”. Um grupo de manifestantes de repente começou a jogar pedras nos policiais. Quando veio a reação, as lideranças nos carros de som bradaram por um tratamento justo, investindo-se apenas contra quem realmente estivesse sendo violento. No fim, vieram as invasões e depredações, além de confrontos com a polícia militar. As sedes de três ministérios foram incendiadas. Oito prédios foram depredados, incluindo a Catedral Metropolitana de Brasília.

O final da matéria diz que o governo do Distrito Federal, depois de dispersada a manifestação, abriu um inquérito para averiguar o uso de armas de fogo por dois policiais (!!). Nada diz sobre as punições aos atentados cometidos contra o patrimônio público.

Quer-se, de maneira torpe ou imbecil, fazer crer que defendemos o vandalismo. Ao contrário! De minha parte, que o vandalismo seja punido. O vandalismo! Esse é o crime. Que sejam punidos exclusivamente por ele aqueles que o cometeram. Mas não por ameaça de abolir o Estado de Direito e destruir as instituições com armas; tratar-se-ia de intento impossível. Nem os arruaceiros de 2017 conseguiriam derrubar Temer, nem os de janeiro de 2023 poderiam depor Lula e os tiranos togados. Estes últimos, julgados de maneira irregular e draconiana, são apenas peças de uma propaganda autoritária e da exibição de poder de um regime cretino.

 

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, conselheiro de diversas organizações liberais brasileiras, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 11 livros.

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