O consórcio e a eliminação da individualidade

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Nada é tão ruim que não possa piorar.

Em nome da suposta defesa da civilidade democrática, o atual governo brasileiro, alinhado com o Supremo Tribunal, está, factualmente, não só destruindo os valores democráticos verde-amarelos como também penhorando o futuro de gerações de brasileiros. Objetivamente, todo o transparente autoritarismo que se vê foi meticulosamente planejado, sendo executado conforme manda o figurino coletivista.

A cada dia que passa, na república das bananas, do arrozal e da “in”justiça, o consórcio coletivista, mesmo sob as visíveis e inquestionáveis arbitrariedades e a eliminação dos direitos e das liberdades individuais, tem dobrado a aposta. A dobradinha trabalha duro a fim de centralizar o poder, censurar vozes dissonantes e eliminar a vital individualidade, com o claro objetivo de, cada vez mais, coletivizar e exercer o controle via poder de Estado.

Evidente que fatos como a proibição do X no país almejam ceifar a dissidência e suprimir os planos e aspirações do indivíduo em favor do abstrato Estado coletivista. Esse filme de terror, digno de Hitchcock, não traz muitas novidades, comparando-se as ações do referido consórcio com aquilo que já foi vivenciado e amplamente exposto no ciclo de vida soviético, cambojano, entre outros, e na Venezuela do “companheiro” Maduro. A ideologia do fracasso, o coletivismo, necessita enfraquecer e acabar com os direitos e as liberdades individuais, transformando os indivíduos em, literalmente, servos do Estado.

O engodo da preocupação com o bem-comum tem o nefasto poder de ludibriar mentes idealistas, despreparadas e/ou interesseiras, destruindo o poder da agência individual, exterminando as possibilidades de as pessoas agirem de acordo com seu livre arbítrio, segundo seus próprios objetivos e planos de vida. A imposição do arbítrio, de ameaças e do medo, vai corroendo o pensamento, a responsabilidade e a ação individual, que são substituídos a fórceps pela necessidade da ação do Estado coercitivo, decidindo sobre tudo e todos, inclusive na esfera privada.

Mais uma vez, o estrago para as gerações brasileiras futuras é incalculável e devastador. Todo o avanço das narrativas e do projeto coletivista nacional atua como um câncer maligno nas liberdades individuais e no essencial estímulo à responsabilidade individual e à autodeterminação, ingredientes indispensáveis para o progresso humano.

O “pai dos pobres”, apologista do grupo terrorista Hamas, quer a paz no mundo; o político, disfarçado sob a toga preta de ministro, deseja a defesa da “democracia e do Estado de Direito”, arbitram eles. Porém, as aparências já não enganam mais, nem só os incautos brasileiros como também o mundo.

O que o consórcio tem realizado, sem qualquer brecha de dúvidas, é subverter os valores que ergueram a “sociedade civilizada” e verdadeiramente progressista, ou seja, os da civilidade democrática, da genuína liberdade de pensamento e expressão, da fatual tolerância e da realidade objetiva. Também não é nenhuma novidade o corolário disso que aí se apresenta: decadência moral, econômica e, evidente, o empobrecimento humano na terra do pau-Brasil.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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