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Dever patriótico da oposição

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O Senador Aécio Neves saiu dessas eleições com 51.041.155 de votos. Não é pouca coisa. Isto representa a indignação de uma grande parcela da população com as políticas do governo petista. Lembrem-se que a diferença para a vencedora foi de aproximadamente 3.000.000 de votos. Ou seja, teve uma vitória bem apertada. Todavia, não podemos esquecer que, durante os últimos 12 anos, o Partido dos Trabalhadores não teve oposição firme. Não é possível continuar assim.

No discurso de vitória, a Presidente falou em união – para “inglês ver”. Nada mais falso e contraditório: promoveram a cizânia e agora pregam a união? Isso, após uma campanha vergonhosa, que gerou um contundente desabafo do Senador Aloysio Nunes perante o Senado Federal: “Como é possível descer tão baixo na calúnia, na infâmia? Transformar as redes sociais em um esgoto para destruir adversários”. E disse mais: “Fui pessoalmente agredido por canalhas escondidos nas redes sociais a serviço de uma candidatura”.

Em uma carta a seus eleitores, o Senador Aécio Neves afirmou: “Juntos, enfrentamos uma campanha desigual. Uma campanha de mentiras e infâmias. Uma campanha em que a máquina pública foi colocada a serviço de um partido, afrontando todos os brasileiros”. Na sequência, assumiu “o compromisso de permanecer firme no exercício da oposição e na defesa de um país honesto, digno e justo”. Espero que esse compromisso seja exercido intensamente, dia a dia, pelos próximos quatro anos.

De forma enfática, o Senador Ronaldo Caiado – em sua página do Facebook – afirmou, sem papas na língua: “A sanha do PT para diminuir os espaços democráticos é grande. Agora querem “regulamentar a mídia”. Tradução: censurar, impor, querer que o malfeito e a corrupção não sejam noticiados. Não vamos admitir! Não passará!” O Senador Alvaro Dias, por sua vez, salientou que nosso país “está atrelado a estruturas retrógradas, por isso temos um crescimento econômico pífio. Precisamos modernizar o Brasil”.

Esta demonstração de posicionamento claro e firme da oposição é muito importante. Mas, sinceramente, isso de nada servirá se ficar apenas no discurso. Espero que, após essas eleições, a oposição tenha aceitado a forma pela qual o Partido dos Trabalhadores faz política. Espero, também, que se reconheça a necessidade de manter a vigilância constante e de escancarar publicamente tudo o que qualquer Governo faz. É assim que se exerce uma oposição séria, sem rapapés, mostrando ao PT – de uma vez por todas – que o Brasil não é dele.

Não nos esqueçamos, no entanto, da obrigação que tem a sociedade. Pensar em política de quatro em quatro anos é infantilidade. A população precisa reconhecer seu dever de cobrar os compromissos de seus representantes. Temos diversos meios para isso, dentre eles as redes sociais que foram as vedetes destas eleições.

Podemos, também, enviar e-mails e cartas. Todavia, há uma necessidade premente de nos informarmos sobre o que está ocorrendo no Estado (em todas as suas esferas), por meio da mídia, da internet, da TV Senado, Congresso em foco e da TV Justiça. Acabou a era da alienação! Ou agimos – por meios legítimos e democráticos –; ou, nos tornaremos escravos.

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Leonardo Correa

Leonardo Correa

Advogado e LLM pela University of Pennsylvania, articulista no Instituto Liberal.

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