Economistas mínimos do salário-mínimo

Print Friendly, PDF & Email

Jornais de grande circulação trazem a notícia de que a questão do salário-mínimo está em evidência na Europa e nos EUA, com políticos buscando aumentar o piso salarial dos trabalhadores menos produtivos através de lei e com mais de 600 economistas, dentre eles ganhadores do prêmio Nobel, defendendo essa política.

Sendo ganhadores do prêmio Nobel, eles certamente já leram sobre lei de oferta e demanda e influência do piso para preços, que cria ineficiência e excedente de recursos. Traduzindo do economês para português, salário-mínimo, que é um piso de preços no mercado de trabalho, cria excesso de mão-de-obra à disposição, ou seja, cria desemprego. Além disso, o salário-mínimo cria concentração de renda entre os que conseguem permanecer no emprego e os que ficaram sem e que também poderiam estar recebendo parte dos recursos disponíveis para contratações. Por fim, ainda cria mercado negro e informalidade, ingredientes que precarizam de maneira agressiva a relação de trabalho, com violência e falta de segurança para o empregado.

E se eles certamente sabem que a proposta deles aumenta o desemprego e a concentração de renda dentre os mais pobres, só podemos pensar se tratar de um problema ético a assinatura desses economistas nesse documento. Somente economistas mínimos, na ética e no conteúdo, defendem salários-mínimos.

Faça uma doação para o Instituto Liberal. Realize um PIX com o valor que desejar. Você poderá copiar a chave PIX ou escanear o QR Code abaixo:

Copie a chave PIX do IL:

28.014.876/0001-06

Escaneie o QR Code abaixo:

Bernardo Santoro

Bernardo Santoro

Cientista político, advogado, mestre e doutorando em Direito, conselheiro superior do Instituto Liberal e sócio do escritório SMBM Advogados (smbmlaw.com.br).

Pular para o conteúdo