PT e STF vs. Trump: a batalha que pode decidir 2026
Durante meses, o governo Trump tratou o Brasil como um ator irrelevante no tabuleiro global. Mas tudo mudou nesta semana.
Na presidência rotativa dos BRICS, Lula resolveu liderar a publicação, neste domingo, de uma declaração que, ainda que sem citar nomes, atacou diretamente os EUA e Israel: condenou os bombardeios ao Irã, criticou tarifas comerciais unilaterais (leia-se: Trump) e defendeu a regulação estatal das big techs (contra o espírito americano de liberdade).
A resposta veio rápida e dura: Trump anunciou tarifas extras de até 10% contra países que se alinhem às “políticas antiamericanas” dos BRICS.
E hoje, pela primeira vez desde que voltou à Casa Branca, Trump comentou publicamente sobre o Brasil, em defesa de Bolsonaro. Em sua rede Truth Social, ele pediu: “Deixem Bolsonaro em paz”, condenando o processo judicial que corre no STF e insinuando (corretamente) que o Brasil vive uma perseguição política.
A manobra de Lula na cúpula do BRICS, talvez pensada para agradar Rússia e China, colocou o Brasil no radar de Washington, e não de forma positiva. E agora, além das tarifas, cresce a possibilidade de retaliação direta contra autoridades brasileiras, como antecipado meses atrás pelo secretário de Estado Marco Rubio.
Mas o efeito disso não será apenas internacional. Com Trump presidente e ativo na política hemisférica, o custo internacional da perseguição política no Brasil passa a pesar diretamente no debate eleitoral de 2026. A esquerda pode ter acabado de transformar Bolsonaro e nossa direita brasileira em um símbolo global de resistência ao autoritarismo judicial corporativista e esquerdista.
O tempo de libertar o Brasil do consórcio PT-STF pode estar chegando, e ele só será possível com os EUA chancelando a restauração da nossa democracia, derrubando a judiciocracia de Alexandre de Moraes. Lula quis aparecer. Conseguiu. Talvez até demais, para o bem do povo brasileiro.