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Por que receber os refugiados venezuelanos é um imperativo moral?

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Entre enfrentar a incerteza de um país estranho ou a certeza de sofrer com a crueldade de um ditador como Nicolás Maduro – patético tirano chavista, socialista bolivariano, capacho do comunista Raul Castro e aliado dos petistas, psolistas e comuno-psicopatas brasileiros – os venezuelanos preferem cruzar a selva amazônica para virem desfrutar do que ainda resta de liberdade na América do Sul que lhes é mais próxima.

Recebê-los é um imperativo moral.

Quem em sã consciência pode negar a quem quer que seja, abrigo contra a barbárie, podendo ainda cooperar para preservar o que resta de humanidade nesta parte quase esquecida abaixo do Equador. Talvez os novos imigrantes se arrependam de compartilhar com os pobres coitados brasileiros a escassez causada pelo mesmo tipo de governo que tentou replicar no Brasil as políticas liberticidas prescritas pelo Foro de São Paulo, como ocorreu na Argentina, na Bolívia, no Equador, na Nicarágua e na própria Venezuela. Políticas nos moldes do que existe em Cuba há quase 60 anos e que destruíram as economias de todos esses países em pleno século XXI.

Os cubanos têm que enfrentar tubarões para chegar aos EUA. É o preço que pagam para reconquistar a liberdade. Chegar ao Brasil, para os sul-americanos é mais fácil, ainda que haja a floresta amazônica cheia de cobras e onças pintadas, mas o grau de liberdade é compatível com o esforço despendido, aqui o acesso é mais fácil e resultado é de moderado a duvidoso.

Se para alcançar as praias da Flórida e ser recebido de braços abertos pelos cubano-americanos, compensa o risco de naufragar no mar do Caribe ou no Golfo do México, ficando sujeito a ser devorado por um tubarão assassino, adentrar no Brasil talvez não seja tão tentador.

Nosso país produz escassez por insistir na adoção de políticas econômicas socialistas. Nosso estado de bem-estar social altruísta torna o brasileiro médio um xenófobo empedernido, logo lhe vem à mente a possibilidade e o medo de perder o seu lugar pela concorrência de alguém que nem fala a nossa língua e nem é familiarizado com nossos costumes.

Sempre que essas ondas migratórias afluem para cá, começa a gritaria em nome da soberania, da competição por ninharia que beira a patifaria. É aquela mentalidade do mesmo quilate da que embasa a ação do tirano de quem os migrantes resolveram se libertar.

Por mim, podem vir quantos vierem, desde que não sejam tipos bandidos como os tirânicos governantes, que aqui como lá proliferam como tubarões caribenhos ou cobras pestilentas que se arrastam.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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