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O que eu penso sobre as cotas raciais

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Racismo é uma forma de discriminação que não tem a ver com caráter do indivíduo e que não é definida por suas ações. Racismo é uma forma de coletivismo, na qual as pessoas sofrem preconceitos por suas características genéticas e diferenças biológicas.

Quem julga um indivíduo pelas características do grupo ao qual ele pertence tem uma visão coletivista, tribal, da sociedade. Acha que indivíduos não possuem livre arbítrio, que há determinismo histórico, que somos dotados de moralidade e conhecimento inatos, o que é desmentido pela realidade objetiva e pela ciência.

Acredito que cotas raciais, por exemplo, são formas de institucionalização de políticas racistas que identificam as pessoas pela genética e discriminam pela cor de pele. Nesse contexto, haverá aqueles que não serão reconhecidos por seus méritos, mas serão tratados como culpados ou cúmplices de crimes perpetrados por terceiros com os quais provavelmente nunca tiveram relação alguma.

Muito se fala de orgulho tribal, orgulho de ser mulher, orgulho de ser gay, orgulho de ser negro, orgulho de ser branco, orgulho de ser judeu. Ora, orgulho como virtude não se aplica a características herdadas pelas quais nada se fez para tê-las.

Devemos nos orgulhar dos nossos próprios feitos, do aprimoramento moral como indivíduo, o que não inclui, obviamente, tirar o lugar de quem merece estar lá só porque nascemos com uma determinada constituição genética ou situação socioeconômica.
O que importa para o florescimento e a prosperidade individual não é o orgulho da cor, do sexo, da nacionalidade, da religião que cada um tem, mas sim a autoestima, a capacidade para explorar os próprios talentos e habilidades, identificando oportunidades que estão por aí, à disposição de quem sabe e merece aproveitá-las.

Quando alguém é privilegiado com vagas asseguradas em detrimento de terceiros sem justificativa no mérito, isso faz com que aos excluídos sejam impostos sacrifícios, como se eles tivessem o dever de dar o seu futuro próspero para benefício dos outros.

Ninguém tem esse dever. A ninguém pode ser exigido que sacrifique a sua vida pelos outros. Dever é a negação da razão. Onde há dever, não há escolhas; onde não há escolhas, o uso da razão se torna dispensável e assumimos a postura de animais irracionais vivendo da coerção, do jogo de soma zero, do império do mais forte.

Acredito que o mais justo e eficaz para um bom resultado seja um sistema baseado na liberdade e na justiça, e não em falácias como a justiça social e transferência de ônus.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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