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Escola sem Estado não é um projeto, é um desejo!

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Há pessoas que não aprendem com um revés.

Criam projetos que até têm boas intenções, mas se equivocam na identificação do problema que querem resolver.

Falham na formulação das premissas por abandonarem a realidade como fonte de informação, a lógica como instrumento de verificação e o foco no processo psico-epistemológico que chamamos de uso da razão.

Em vez de revisarem seu olhar, seus métodos e até seus objetivos, retomando a análise para entender mais claramente o que é causa e o que é efeito, eliminando contradições, preferem jogar a culpa do seu fracasso em terceiros, além de desmerecer trabalhos concorrentes mais consistentes, inclusive se valendo de falácias pueris como ad hominem ou strawman.

Todos devem sentir orgulho dos seus feitos, da sua convicção, da sua persistência. Porém, quando a realidade mostra que os feitos são imperfeitos ou cheios de defeitos e a pessoa resiste em retroceder numa decisão, então orgulho se torna soberba, arrogância.

Nesse caso, um pouco de humildade faz bem. Sem isso, pode-se pensar que foi o escolhido, dotado de onisciência, infalibilidade e capacidade sobre-humana de lidar com os problemas mais complexos da humanidade, inclusive o fato de não ser convincente com os outros.

Esses, dotados dessa ânsia por controlar a humanidade, são os que buscam o estado para se aproveitar do que ele pode oferecer em abundância, o recurso da coerção contra a liberdade.

Usar a razão e não a coerção é o que nos faz civilizados e nos afasta da barbárie. Imaginar que uma instituição fundada na coerção pode instigar crianças, jovens e adultos a usarem a razão para compreenderem a filosofia requerida pelos desafios da existência é o grande equívoco do século XX.

Civilização é o estado no qual o homem se liberta do homem, adquire privacidade através do reconhecimento dos direitos individuais e de virtudes, entre elas a própria racionalidade que permitirá que se desenvolva uma vida honesta, íntegra, produtiva, baseada na justiça e voltada para a independência.

Essas virtudes é que levam ao orgulho, sensação íntima que somente aqueles que alcançam seus propósitos sem contradições podem experimentar.

Quem acha que a felicidade advém do livre exercício dos próprios talentos, e não de relações que envolvem dever e obediência, sabe que nenhuma sociedade evoluirá em todo seu potencial se não optar por algo como educação ou escola sem Estado.

Para quem pensa que isso é uma utopia, dou meus parabéns com sarcasmo, pois você é parte dos que ajudaram a tornar realidade a pior distopia, aquela no qual nossas vidas, nossas mentes, o futuro de cada um de nós pertence ao Estado, àqueles que preferem a coerção à razão libertadora.

Escola sem Estado não é um projeto, é um desejo que deve ser acalentado na mente de todos os que têm autoestima elevada e que não querem entregar seu destino aos que não pensam.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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