Entre a liberdade e a utopia
O fato de você não querer ir fundo discutindo princípios como a moralidade da razão, do autointeresse e dos direitos individuais te faz pensar que o voluntarismo que eu defendo, sustentado por um governo que serve apenas à proteção dos que criam e produzem e são pagos por estes livre e espontaneamente na troca por serviços prestados por aquele, é uma utopia.
Utopia é querer viver em liberdade quando o governo pode, a seu juízo, expropriar o que é seu ameaçando, intimidando e prometendo usar a força caso você se recuse a dar passivamente o que é seu.
Se você não enxerga a contradição implícita numa política onde, para existir, o governo precisa, antes, atacar e expropriar quem ele deve proteger, então você ainda não chegou no nível intelectual necessário para a razão libertá-lo.
A realidade e a lógica demonstram que uma sociedade só será livre da coerção se o governo extirpá-la e não fizer uso dela a não ser para retaliar contra aqueles que a usam para obterem o que nem criam nem produzem.