Enquanto você trabalha, eles aumentam impostos e repetem slogans

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O Brasil está nas mãos de um governo que não governa, hesita. Não planeja, improvisa. Não conduz, tropeça. O petismo atual é a caricatura de si mesmo: ideológico, perdulário e movido por uma sanha arrecadatória que mais parece compulsão. A máquina pública deixou de ser instrumento de progresso e se tornou um organismo parasitário, sustentado por quem trabalha e movido por quem nunca produziu nada além de slogans.

Não há projeto de desenvolvimento. Há apenas um projeto de poder. O Executivo anuncia medidas econômicas de contenção e, horas depois, volta atrás. Tudo é encenação. Enquanto os holofotes estão voltados para o discurso, a prática segue invariável: mais impostos, mais intervenção, mais Estado.

É difícil acreditar na promessa de ajuste fiscal vinda de um governo que trata o orçamento como ficção. Quase 95% das despesas estão comprometidas com gastos obrigatórios, e ninguém no Palácio parece disposto a enfrentar esse nó estrutural. A prioridade é sempre aumentar a arrecadação! Cortar privilégios? Rever distorções? Enxugar a máquina? Isso não está nem no vocabulário.

A fatura da incompetência é enviada sistematicamente para o setor produtivo. O governo opera como um Robin Hood às avessas. Tira de quem investe, arrisca e gera empregos para bancar um Estado inchado, ineficiente e refém do clientelismo político. O que se vê, de fato, é a destruição das condições necessárias para que os mais pobres deixem de depender do Estado e caminhem com as próprias pernas.

A previsibilidade, insumo básico do ambiente de negócios, foi substituída por uma instabilidade crônica. Cada recuo é um lembrete da falta de rumo. A crise é transparente, e a confiança se esvai, os investimentos se retraem, e o futuro fica suspenso em incerteza.

O governo mente com a mesma facilidade com que tributa. Mente sobre o equilíbrio fiscal. Mente sobre a responsabilidade. Mente sobre suas intenções. E essa mentira escancarada virou método. Virou política. Virou a tatuagem do desgoverno.

A verdade é que o Brasil está sendo conduzido por um Estado que se comporta como um viciado, repetindo seus erros. Um dependente químico que precisa de novas doses de arrecadação para manter o vício da gastança. Como todo viciado, nega a própria doença.

Enquanto isso, a sociedade produtiva sangra. Os que criam riqueza, inovam e sustentam este país continuam sendo punidos por um governo que só sabe gastar e que, para sustentar seu apetite, devora as possibilidades de crescimento. Sob esse modelo, a única certeza é que o pior ainda pode acontecer. Como dizem os mais céticos, acreditar na contenção de gastos de um governo petista é como acreditar em Papai Noel.

O Brasil não precisa de mais discurso. Precisa de direção. De compromisso. De uma ruptura com o modelo viciado de fazer política como se fosse teatro. Não é só questão de ideologia. É de sobrevivência.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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