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Quem sabe faz a hora

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Liberais, libertários e conservadores têm muito ainda a aprender com a esquerda.

Eu vivi aquele tempo e testemunhei como esse pessoal cativou mentes e corações para apoiar uma causa tão nefasta quanto o niilismo pós-moderno, o coletivismo e o estatismo com o socialismo deletério.

Uma canção extraordinariamente versátil se transformou no hino da chamada esquerda brasileira, mas no seu texto ela não tem nada a ver com os métodos e os ideais defendidos pelos socialistas, pelo contrário.

Ela poderia ser cantada pelos defensores da liberdade com muito mais honestidade de propósitos do que aqueles que nas décadas de 60 e 70 a cantaram para defender o indefensável.

Cante essa música no silêncio das suas reflexões e transforme-a de hino do socialismo tupiniquim em canção da luta pelas pautas liberalizantes do governo onde estão Paulo Guedes, Sérgio Moro e tantos outros que querem se livrar do peso do estado e dos corporativistas que dele se aproveitam.

Essa canção de Geraldo Vandré se aplica não apenas à luta dos venezuelanos contra o socialismo bolivariano, o socialismo do século XXI.

Sua letra descreve o legado e os métodos dos governos militares que governaram o Brasil a partir de 1967, da social-democracia que governou o Brasil depois de terem promulgado a Constituição de 88 e por último, mas não menos importante, o que resultou do lulopetismo que governo o Brasil nas últimas décadas com seu populismo barato.

Essa canção denuncia o estado de coisas deixado por uma elite neofeudalista que vive no estado, do estado e para o estado do qual se apropria atrás de favores e benesses e, por isso, se omite quando é necessário defender princípios, valores e ideais como aqueles que transformaram sociedades miseráveis, em sociedades decentes; que transformaram sociedades decentes, em sociedade prósperas; que transformaram sociedades primitivas, em sociedades verdadeiramente civilizadas.

Verdadeiras sociedades, não isso que temos aqui.

Não há no Brasil instituições equipadas com gente de mentalidade republicana amparada por uma Constituição que defenda o indivíduo, sua privacidade, sua liberdade, sua propriedade. Nem mesmo a é por elas defendidas perante o poder coercitivo do governo.

Ainda precisamos caminhar muito nessa direção, precisamos avançar muito nesse sentido.

Nada justifica não irmos às ruas fazendo dessa, a hora para apoiarmos as pautas liberalizantes do governo Bolsonaro. Bolsonaro, este que sempre se posicionou contra o que os liberais defenderam a vida toda.

É inacreditável que pautas que são inéditas, pautas que ninguém nos últimos 60 anos propôs à sociedade brasileira, venham embutidas no governo de um populista como o presidente.

Não importa. A caminhada continua. É a nossa hora de tirar o governo das mãos da esquerda carnívora ou vegetariana. Da esquerda dos marxistas aos social-democratas.

É a nossa hora de tirar a fonte do poder de onde também bebem os fascistas, nacional socialistas que namoram com o estado tanto quanto seus concorrentes de sinal trocado.

É a nossa hora de cativar mentes porque nossos princípios se apoiam na realidade e na razão e nossa mensagem é verdadeira porque a realidade e a razão assim demonstram.

É a nossa hora de cativar corações porque a nossa mensagem é certa, nossos valores e ideais se apoiam na racionalidade e na moralidade, princípios essenciais derivados da nossa natureza como seres racionais que somos, identidade que determina como devemos nos comportar para enfrentar os desafios existenciais.

Aprendam com essa canção!

Caminhando e cantando

E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Liberdade acima de tudo
Razão acima de todos

Mais Brasil, Menos Brasília!

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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