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Gueto de Varsóvia – 75 anos

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O problema do coletivismo é que ele não precisa de nós para existir. Pelo contrário, ele não só pode existir, como pode nos escolher como vítimas de sua irracionalidade.

Datas como essa, quando lembramos dos horrores do Holocausto, devem servir para entendermos isso. Devia ser evidente, mas não é, que nós, como indivíduos, somos livres para criar, desenvolver e venerar os valores que preencherão nossos propósitos de vida na busca da felicidade.

A felicidade requer propósitos e os propósitos, para serem atingidos, requerem valores, sejam esses valores materiais, intelectuais ou espirituais. Cabe exclusivamente ao indivíduo definir quais serão os valores que lhe interessam.

O respeito a esse princípio implica, necessariamente, que a ninguém interessam os valores que os outros prentendem criar e venerar, desde que isso não afete a vida alheia.

O problema do coletivismo é que há envolvida nessa ideia uma mentalidade que despreza os indivíduos como seres racionais munidos de propósitos próprios, assim como de direitos inalienáveis.

Os coletivistas entendem que os indivíduos estão a serviço do grupo, da tribo, da sociedade, do partido ou da igreja (ou sinagoga).

Os coletivistas estão incessantemente a cata das características comuns que os indivíduos possam ter, para transformá-los numa massa. A amálgama que faz essa massa uniforme são os valores estabelecidos. Quem compartilha desses valores, é aceito; quem não comunga, é rejeitado.

O espírito de corpo pode ir além, pode criar conflitos, pode resultar em violência, assassinatos, genocídios. Pode dar origem e destino a um Holocausto.

Seja lá o que motiva os líderes das massas, seu desejo constante sempre é o poder, colocando-se acima do grupo e colocando o grupo acima dos indivíduos que deseja controlar, normalmente através do uso da coerção ou da emoção.

Às vezes, grupos se formam para resistir e sobreviver, para proteger os seus próprios valores, os seus próprios direitos, entre eles o direito à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade, os seus próprios e os daqueles que amam, como fizeram os heróis do Gueto de Varsóvia, encurralados pelas forças nazistas.

Quando o coletivismo inicia irracionalmente, através do governo, ou mesmo de particulares, não há outra forma de resistir senão pelo uso retaliatório da força, instrumento legítimo no exercício do direito de defesa da vida e da propriedade de quem está sendo agredido.

É nesse sentido que podemos entender a importância para o povo judeu, massacrado, humilhado, quase exterminado, reivindicar, com razão, sobre evidências históricas e legais, seu território, sua pátria e sua nação.

É nesse sentido que os judeus de Israel, assim como todos os outros grupos étnicos ou religiosos que lá vivem, possuem exército, marinha e aeronáutica sob o nome de IDF – Israel Defense Forces ou Forças de Defesa de Israel.

Os israelitas é um povo que ao longo dos milênios em que foram combatidos, expatriados, perseguidos e dizimados quase na sua totalidade, aprenderam que o coletivismo militante, dogmático, religioso ou secular é violento, é assassino.

A coletividade judaica aprendeu que mesmo se ela quisesse se integrar nas sociedades que a acolheram, relacionando-se como indivíduos, como seres humanos que somos, haveriam aqueles que, em nome do coletivismo bestial, discriminariam e empacotariam os judeus por suas próprias idiossincrasias.

Israel é um porto seguro, não apenas para os judeus. Aquela pequena nesga de terra que observa as águas do Mediterrâneo, é um porto seguro para quem quiser viver sua individualidade, almejando florescer como o ser humano que é.

Não é à toa que Israel está a poucos passos de se tornar um dos países mais ricos do mundo, considerando-se valores per capita. Ali, é possível para qualquer um criar os valores materiais, intelectuais e espirituais que permitirão fazer da sua vida, essa única vida que temos, mais feliz.

Não há porto seguro sem forças de defesa. Não há defesa sem ataque retaliatório para acabar com quem iniciou a violência em primeiro lugar.

Aqueles que são contra Israel, aqueles que são contra o sionismo, não passam de coletivistas. Coletivistas que não pensariam duas vezes antes de apoiar novamente o extermínio dos judeus ou de qualquer outro povo que eles pudessem invejar.

Sim, há um tipo peculiar de coletivismo, o coletivismo antissemita, anticapitalista, antiamericano, antiliberal, irracional. O tipo de coletivismo que despreza pessoas pelas suas virtudes.

Aqueles que sofrem com o coletivismo violento, antissemita, não esqueçam: Israel está lá, para defender e contra-atacar.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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