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Depois de 5 anos, Brasil finalmente melhora em competitividade: mas falta muito ainda!

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O Brasil conseguiu interromper a série de quedas registradas desde 2013 e subiu uma posição no ranking que avalia a competitividade de 137 países elaborado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral.

Os dados foram divulgados nesta terça (26) e mostram que o país agora ocupa a 80ª colocação entre as nações avaliadas, após atingir, no ano passado, sua pior posição na lista. Na América Latina, o Brasil só tem desempenho melhor que Guatemala, Argentina, Equador, Paraguai e Venezuela. O Chile continua liderando o ranking regional.

A melhora brasileira ocorreu em aspectos como combate à corrupção e pelo aumento da liberdade do judiciário, segundo o Relatório Global de Competitividade 2017-2018.

Segundo a Fundação Dom Cabral, o avanço de reformas como a trabalhista e a melhora no arcabouço regulatório ajudaram a estancar a queda e gerar essa pequena melhora.

É preciso analisar a foto e o filme, para ser justo. Na foto, ainda estamos muito, muito mal, nesse octogésimo lugar. Rivalizamos com países como Guatemala e Argentina, perdendo feio para Peru e México, para não mencionar o Chile.

Já o filme mostra ao menos a interrupção da queda acentuada e uma pequena melhora. E sim, isso tem ligação direta com o governo Temer. Ou seja, se o Brasil parou de piorar e é um pouquinho mais competitivo hoje, isso se deve ao impeachment de Dilma e às mudanças adotadas por Temer.

Estamos bem longe de um patamar decente. O desequilíbrio das contas públicas, que não incomoda a esquerda irresponsável, ou que ela pretende solucionar com ainda mais impostos, é mencionado como fator de preocupação.

Além disso, temos muita burocracia, impostos, protecionismo, estatais corruptas e incompetentes, infraestrutura capenga, mercado de capitais pouco desenvolvido e muito dependente do BNDES para investimentos de longo prazo, sindicatos poderosos demais etc. Enfim, o Custo Brasil é enorme ainda.

E para mudar isso, só mesmo com reformas liberais. É a única saída. Basta ver os países que lideram a lista: Suíça, Cingapura, Estados Unidos, Holanda e Alemanha. A alternativa é continuar sendo o patinho feio, o lanterna no ranking, e reclamando da globalização e do capitalismo para sempre.

O governo Temer cumpriu parcialmente sua promessa de preparar uma “ponte para o futuro”. Foi mais uma boia temporária para impedir o naufrágio absoluto, resultado que seria inevitável se o PT continuasse no poder. Agora temos que avançar mais, muito mais. Precisamos chegar no “futuro”. E seu nome é liberalismo.

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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Presidente do Conselho do Instituto Liberal e membro-fundador do Instituto Millenium (IMIL). Rodrigo Constantino atua no setor financeiro desde 1997. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), com MBA de Finanças pelo IBMEC. Constantino foi colunista da Veja e é colunista de importantes meios de comunicação brasileiros como os jornais “Valor Econômico” e “O Globo”. Conquistou o Prêmio Libertas no XXII Fórum da Liberdade, realizado em 2009. Tem vários livros publicados, entre eles: "Privatize Já!" e "Esquerda Caviar".

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