Homenagem a Dom Pedro II
No dia 2 de dezembro celebramos 200 anos do nascimento de Dom Pedro II, o maior estadista da história do Brasil.
Nascido em 1825, Dom Pedro II dedicou sua vida inteira ao país. Intelectual brilhante, defensor incansável da educação, da ciência e da cultura, governou durante um dos períodos mais longos de estabilidade e desenvolvimento do Brasil. Sob seu reinado, o país se modernizou, expandiu suas instituições e consolidou sua identidade nacional.
Um ponto central de sua trajetória foi sua luta pessoal e moral contra a escravidão. Embora preso às limitações políticas de sua época, Dom Pedro II sempre se colocou ao lado da causa abolicionista, apoiando e incentivando movimentos, intelectuais e parlamentares que lutaram pela liberdade.
Dom Pedro II foi derrubado por um golpe militar, em 1889, patrocinado pela elite escravocrata inconformada com o fim dessa chaga social.
E impossível pensar em Dom Pedro II sem lembrar de Petrópolis. As terras foram compradas originalmente por seu pai, Dom Pedro I, mas foi Dom Pedro II quem fundou de fato a cidade, estabelecendo ali seu Palácio Imperial de verão. O nome “Petrópolis” (cidade de Pedro) é uma homenagem direta ao Imperador.
Para mim, como nativo dessa cidade imperial, é um orgulho enorme carregar essa herança histórica; e confesso que teria sido um sonho ser prefeito da cidade do meu Imperador. Eu teria sido um digno representante do povo, ao contrário do pateta sentado hoje no gabinete na Koeler.
Como monarquista constitucional, reafirmo minha convicção de que a monarquia parlamentar é a melhor forma de governo para o Brasil: estável, moderadora, acima de interesses partidários e capaz de promover unidade nacional.
O legado de Dom Pedro II é um testemunho vivo de como uma chefia de Estado não eleitoral pode servir ao país com dedicação, equilíbrio e visão de longo prazo, deixando a chefia de governo para a disputa democrática partidária, onde se refletiria os humores políticos contingentes e transitórios, incluso o meu minarquismo capitalista.
Reafirmo, por fim, meu compromisso de apoio incondicional à Casa Imperial e a seu chefe, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, sucessor legítimo de D. Pedro II.
