Os malefícios do comunismo no poder, a luta contra o populismo e a manipulação das massas
Em uma análise crítica sobre o comunismo no poder, é impossível ignorar os danos profundos que regimes de esquerda impuseram ao longo da história, desde a União Soviética até os modelos contemporâneos que se proliferam por diversas partes do mundo. Embora muitas vezes o discurso comunista seja atraente, prometendo um mundo de igualdade e justiça social, as práticas do estatismo absoluto e o controle governamental de todos os aspectos da sociedade acabam gerando os efeitos opostos: repressão, miséria e a destruição da liberdade individual.
O comunismo, em sua essência, busca a abolição da propriedade privada e a centralização do poder. Quando seus defensores conseguem alcançar o poder político, a verdadeira face do regime se revela: o controle estatal se estende para todos os setores da economia, da cultura, da educação e até da vida pessoal dos cidadãos. Sob a premissa de um “bem comum”, os líderes comunistas implantam um sistema que, na prática, transforma o Estado em um monstro burocrático e totalitário. O controle social é a moeda de troca para a promessa de uma sociedade sem classes.
O malefício do controle comunista está no fato de que ele mina a autonomia individual e negligência a importância da livre iniciativa. Ao criar uma estrutura onde o governo determina o que pode ou não ser feito, o poder é concentrado nas mãos de uma elite que, ao contrário do que afirmam, não representa o povo, mas apenas seus próprios interesses e a manutenção do regime. No final das contas, o que vemos são sociedades empobrecidas, com mercados de trabalho distorcidos e um aparato estatal que oprime qualquer tentativa de liberdade.
No entanto, o que muitas vezes torna o comunismo tão perigoso não é apenas sua ideologia, mas a estratégia populista utilizada por seus representantes para conquistar e manter o poder. Durante as campanhas eleitorais, os líderes comunistas (ou aqueles com viés socialista) costumam fazer promessas grandiosas de redistribuição de riquezas, criação de empregos e igualdade de oportunidades. Prometem a solução para todos os problemas sociais, mas suas políticas raramente cumprem essas promessas. Ao invés disso, o que ocorre é a expansão do poder do Estado e o crescimento de uma classe política que se sustenta através da dependência das massas.
O populismo, nesse contexto, é uma ferramenta poderosa que mobiliza os sentimentos e as frustrações da população para gerar uma falsa sensação de esperança. A retórica populista é eficaz porque fala diretamente aos desejos imediatos das pessoas, prometendo soluções simples para problemas complexos. No entanto, essas promessas nunca são cumpridas. Os líderes comunistas usam essas falácias como instrumentos de manipulação política, garantindo apoio popular durante as eleições, mas sem nunca resolver os problemas estruturais de uma sociedade.
O que precisamos entender é que o populismo não é apenas uma forma de fazer política, mas uma estratégia de manipulação. Quando os líderes populistas falam em justiça social, em igualdade e em redistribuição de riqueza, eles estão minando o espírito empreendedor e as liberdades econômicas, que são, na verdade, a verdadeira chave para a prosperidade de uma nação. A verdadeira justiça social não é imposta pelo Estado, mas construída por meio do livre mercado, da liberdade de empreender e da proteção da propriedade privada.
Como combater as falácias populistas e defender um Brasil Livre
O combate a essas falácias populistas exige uma reflexão crítica e um compromisso com os princípios liberais. Para combater a ascensão de regimes totalitários e os efeitos da retórica populista, é necessário:
- Fortalecer a educação política e econômica: A educação de qualidade é uma das maiores armas contra a manipulação populista. Ao entender os mecanismos econômicos, os cidadãos podem compreender como as políticas comunistas afetam suas vidas e suas liberdades. Investir em uma educação que valorize os princípios da liberdade individual, da propriedade privada e da economia de mercado é fundamental.
- Desmistificar o discurso populista: As promessas populistas podem soar tentadoras, mas é necessário desmascarar suas falácias. Explicar o impacto real das políticas de redistribuição de renda, de controle governamental e de aumento de impostos é essencial. Aumentar a conscientização sobre os resultados negativos dessas políticas ajuda a prevenir que mais pessoas caiam no engodo da “solução fácil”.
- Defender a liberdade econômica: O caminho para um país próspero passa pela defesa do livre mercado e pela liberação de restrições econômicas que impedem o crescimento. Empresas não devem ser punidas por seu sucesso, e os trabalhadores não devem ser desestimulados a criar valor. O liberalismo defende a liberdade de escolha, a concorrência justa e a proteção dos direitos de propriedade.
- Rejeitar a centralização de poder: O combate ao comunismo e ao populismo também passa por rejeitar qualquer forma de centralização excessiva de poder. O governo deve ter um papel limitado e não deve controlar cada aspecto da vida dos cidadãos. O fortalecimento das instituições democráticas e a limitação do poder Executivo são fundamentais para garantir que o Brasil continue a ser um país livre.
- Valorizar as conquistas do mercado livre e a iniciativa privada: É preciso destacar os benefícios do capitalismo, não apenas na criação de riqueza, mas também na promoção da inovação e no aumento das oportunidades. A história está cheia de exemplos de países que prosperaram ao adotar políticas econômicas liberais, como a redução de impostos, a privatização de empresas estatais e a desregulamentação de setores chave. Inclusive, uma ótima fonte de estudo que aborda muito bem a historia desse tema é: “Por que as nações fracassam”.
Conclusão:
O combate ao comunismo no poder e às falácias populistas exige um esforço contínuo de educação política, defesa da liberdade e valorização do mérito individual. O Brasil não pode cair nas promessas vazias de redistribuição e igualdade impostas por um governo que busca, acima de tudo, centralizar o poder e subjugar as liberdades individuais. Ao fortalecer o entendimento dos principais princípios do liberalismo como o livre mercado, a liberdade de empreender e a proteção da propriedade privada –, podemos construir uma sociedade mais próspera, justa e, sobretudo, livre. O futuro do Brasil depende da nossa capacidade de rejeitar o autoritarismo disfarçado de promessas populistas e de construir um país em que cada cidadão tenha a liberdade de alcançar seu próprio sucesso. Hoje, o que vemos no brasil é quem saqueou governar, quem denunciou responder inquérito e quem defendeu a constituição virar alvo da “justiça”.
“Ou se prende os comunistas pelos crimes que cometeram, ou eles, fortalecidos, irão nos prender por crimes que não cometemos.” – Olavo de Carvalho.
*Isaías Oliveira é associado I do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte.