Reagan, Thatcher e Lula: a falácia do Estado como motor do crescimento

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O Brasil caminha rumo ao desastre econômico – e o pior é que já sabemos onde isso vai dar. A história provou que governos que colocam o Estado como protagonista da economia acabam afundando seus países na miséria. Mas Lula insiste na velha fórmula do intervencionismo, sufocando o setor privado e vendendo ilusões populistas que apenas empobrecem o povo.

O populismo econômico destrói nações. Ele mina a livre concorrência, desrespeita o estado de direito e cria um ambiente de incerteza que afasta investimentos e sufoca o setor produtivo. A história já provou isso inúmeras vezes, mas Lula insiste no erro, conduzindo o Brasil para um precipício econômico, iludindo a população com promessas vazias e políticas que, em vez de gerar prosperidade, aprisionam o país em um ciclo de estagnação, dependência e ineficiência.

O lulopetismo construiu um mito perigoso: o de que o governo deve ser o motor da economia. Se o Estado realmente criasse riqueza, a União Soviética teria vencido a Guerra Fria, Cuba seria um polo de inovação e a Venezuela não teria colapsado. A realidade é outra! Quem gera riqueza são os indivíduos e as empresas, não burocratas em Brasília. Quanto maior o Estado, mais ele sufoca quem trabalha e empreende, transformando o cidadão em refém da máquina pública ineficiente.

Lula age como se o crescimento econômico fosse fruto de decretos estatais e pacotes de bondades populistas, mas riqueza não nasce de discursos inflamados nem de “planos sociais” sustentados por impostos abusivos. O que gera riqueza são indivíduos livres, inovando e produzindo. Quando um empresário decide investir em uma fábrica, ele gera empregos diretos e indiretos. Quando um profissional liberal prospera, ele consome mais, movimenta o comércio e fortalece a economia local. Quando uma startup cresce, ela inova e transforma setores inteiros. Tudo isso acontece não por causa do governo, mas apesar dele.

Os governos de Ronald Reagan e Margaret Thatcher demonstraram na prática o poder do setor privado na economia. Durante a era Reagan (1981-1989), a taxa média de crescimento do PIB americano foi de 3,2%, superior às décadas anteriores e posteriores. O desemprego caiu de 7,6% para 5,5%, e a renda média das famílias aumentou em 4 mil dólares. Thatcher, por sua vez, implementou políticas de austeridade que reduziram os gastos governamentais e incentivaram a desregulamentação industrial, promovendo um ambiente favorável ao crescimento econômico. Esses exemplos evidenciam que o protagonismo das empresas e dos indivíduos é o motor do crescimento sustentável, e não o assistencialismo ou a intervenção estatal excessiva.
Enquanto isso, o Brasil sob Lula segue pelo caminho inverso. A dívida pública disparou e o déficit fiscal já soma R$ 230 bilhões, enquanto o governo aumenta impostos, desonera setores a esmo e interfere no mercado com medidas desastrosas, como a reoneração da folha de pagamentos. O resultado? Inflação persistente, fuga de capitais e crescimento anêmico.

Mas não há nada que não possa piorar. O Brasil já viu esse filme antes. Em 2014, a irresponsabilidade fiscal do PT mergulhou o país na pior recessão da história. Agora, Lula repete a fórmula: aumento descontrolado do gasto público, intervenção estatal e desprezo pelas regras do mercado. A conta sempre chega – inflação, desemprego e fuga de investimentos são apenas o começo.

A pergunta que todo brasileiro deveria fazer é: se o governo realmente fosse capaz de gerar riqueza, por que países socialistas e estatistas são sinônimos de miséria? E por que as nações que deram liberdade ao setor privado, tais como os EUA sob Reagan e o Reino Unido sob Thatcher, experimentaram crescimento sustentável? A resposta parece singela. Porque a riqueza nasce do trabalho e da inovação, não da burocracia e do assistencialismo estatal.
O que mais é preciso acontecer – na verdade, não acontecer – para mudar o manipulado e desesperado modelo mental dos de Macunaíma?

Se quisermos um Brasil próspero, precisamos mudar o foco. Não é o governo que deve estar no centro da economia, mas sim os indivíduos e as empresas. O Estado deveria facilitar a vida de quem produz, não atrapalhar. Cada real desperdiçado pelo governo poderia estar nas mãos de um empreendedor criando empregos. Cada nova regulamentação inútil sufoca negócios antes mesmo de nascerem.

O Brasil está diante de uma encruzilhada: ou abraçamos o crescimento real, impulsionado pelo setor privado, ou seguimos presos à ilusão lulopetista, condenados ao fracasso. A escolha é clara. Até quando vamos aceitar a destruição do nosso futuro?

O maior desafio do Brasil não é apenas escapar das armadilhas econômicas do lulopetismo, mas também educar a população para que entenda, de uma vez por todas, que riqueza se cria com trabalho, inovação e liberdade, não com promessas estatais que sempre terminam em crise e caos para os reles mortais, justamente os mais necessitados.
George Santayana, sabiamente, ensina-nos: “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo.”

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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