O que eu penso sobre a guerra às drogas

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O STF não deveria liberar nem proibir a maconha. Tampouco o Congresso deveria fazê-lo.

Ingerir ou injetar substância no próprio corpo, ou recusar-se a fazê-lo, é um direito que deveria ser respeitado por todos.

No máximo, o que os legisladores deveriam propor é considerar o uso de drogas um agravante de pena caso um crime venha a ser cometido por causa do consumo de substâncias que alteram a consciência do usuário, tornando-o agressivo.

A guerra às drogas é um tremendo fracasso. Drogas se encontram em qualquer lugar, vendidas por crianças e adolescentes recrutados por bandidos que operam protegidos pelo governo que lhes dá reserva de mercado onde gente que poderia produzir e comerciar de forma mais civilizada não se arrisca.

Assim, os produtos são de péssima qualidade e os lucros são obscenos, apesar do custo com exércitos particulares e gastos com a corrupção de policiais, legisladores e juízes.

Os problemas causados pela dependência com a droga vivida por particulares se tornam públicos e generalizados com a violência que caracteriza os mercados que sofrem a intervenção estatal, seja pelo custo com os impostos para a manutenção da guerra às drogas ou suas consequências inevitáveis como violência urbana, encarceramento em massa de quem não agrediu ninguém ou a deterioração moral e física de jovens que se envolvem e vivem nesse cenário desolador.

O uso de drogas é uma imoralidade individual. A guerra às drogas é uma imoralidade coletiva instigada por quem quer controlar a vida alheia, normalmente, por questões religiosas.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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