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Quanta diferença!

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Sabe aquele pequeno país da Oceania, hiper civilizado, chamado Nova Zelândia?  Pois é.  Pouca gente sabe, mas houve eleições gerais por lá recentemente, e o partido de centro-direita (National Party) foi reconduzido ao poder para o terceiro mandato consecutivo, com uma votação expressiva de 48%.  A coalizão de esquerda, formada pelo Labor Party e pelo Green Party, obteve 35% (25% e 10% respectivamente).

O mais interessante é que, ao contrário do que acontece aqui, onde as bolsas caem a cada pesquisa indicando a subida da “presidanta”, a bolsa de valores daquele país vem subindo de forma consistente desde que as pesquisas começaram a indicar a vitória do candidato do governo, contrariando inclusive uma tendência de queda das bolsas asiáticas, a maioria delas em baixa por conta de preocupações com a economia Chinesa.

Também ao contrário do que ocorre em Pindorama, onde os banqueiros transformaram-se na “Geni” das eleições, na Nova Zelândia não existe tal preconceito, tanto que o primeiro ministro ora reeleito é ninguém menos que um ex-banqueiro.  A propósito, um dos principais itens de sua plataforma, na contramão da “onda Piketty”, era a redução de impostos, principalmente sobre o capital e as empresas, enquanto a oposição defendeu as velhas propostas esquerdistas, principalmente de redução das desigualdades, através do aumento do salário mínimo e da taxação de capitais.

Como o povo da Nova Zelândia é bem educado e esclarecido, preferiu a proposta que certamente levará a mais crescimento econômico e menos pobreza, desconsiderando o populismo esquerdista focado na igualdade da renda.

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

6 comentários em “Quanta diferença!

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    25/09/2014 em 8:01 am
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    Falácia.
    Usou o fato de que no momento o partido de direita está no poder somou com o fato de que o povo é educado. E acha que está resolvida a equação do que é melhor, direita ou esquerda? Não é tão simples.
    Sim o povo da Nova Zelândia é educado e esclarecido, e muito mais politizado que o povo brasileiro. E esses mesmos Kiwis a alguns anos atrás(1999-2008) elegeram por 3 mandatos seguidos Helen Clark do LaboUr Party, partido de esquerda. Que tinha diversas propostas mais voltadas para o lado social, tendo inclusive durante seu mandato aumentado o salário mínimo.
    Não era culto o povo da Nova Zelândia a poucos anos atrás? Ou será que a avaliação dos eleitores leva em consideração muito mais fatores do que apenas direita ou esquerda como seu texto tenta fazer o caro leitor acreditar?

    Moro na NZ. Não sou de direita nem de esquerda. Não acho que votar na esquerda ou na direita seja sinal de esclarecimento, inteligência ou burrice. Acho esse tipo de análise absolutamente raza. Abraço.

    • João Luiz Mauad
      25/09/2014 em 11:41 am
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      Ás vezes, é inútil tentarmos ser claros, pois as pessoas preferem ler o que lhes apetece, não o que realmente escrevemos. O meu intuito nesse breve comentário foi traçar um paralelo entre o que ocorre atualmente nos dois países, especialmente em relação à reação das bolsas de valores e à demonização de banqueiros que ocorre aqui. No final, eu disse que o povo educado da NZ preferiu o caminho do crescimento, ao invés da ideia populista do igualitarismo. Em momento nenhum, portanto, eu disse que votar na esquerda é sinal de burrice ou coisa do gênero, mesmo porque conheço um pouco da história recente da NZ para saber que muitas das reformas (liberais) importantes que se fez por lá foi conduzida pelo Partido Trabalhista (a exemplo do que fez, no Brasil, o esquerdista FHC). Sinal de que a esquerda não necessariamente precisa ser populista e demagógica.

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    24/09/2014 em 8:39 pm
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    porque você não fala do quanto cresceu a bolsa nos 8 anos do governo lula? ou de todo o avanço do sistema capitalista? tudo isto com foco no desenvolvimento assistido pelo governo, o único possível para um pais pobre

    • João Luiz Mauad
      24/09/2014 em 9:07 pm
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      Se você não reparou ainda, se eu acreditasse nesse negócio de “desenvolvimento assistido”, não estaria escrevendo no Instituto Liberal… Se você continuar nos dando o prazer da sua leitura, entenderá por que muito breve.

  • Avatar
    24/09/2014 em 7:12 pm
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    pais asiático meu filho? Não é oceania por lá?

    • João Luiz Mauad
      24/09/2014 em 9:03 pm
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      Obrigado, “papai”. O equívoco já foi corrigido. É bom saber que temos leitores atentos.

Fechado para comentários.

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