Capitalismo e democracia podem ser perfeitos desde que a democracia em foco seja adotada onde vige o capitalismo, sistema social no qual os direitos individuais têm primazia sobre a vontade majoritária. Isso significa que ninguém será obrigado a seguir ou financiar as decisões democráticas que violem os direitos à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade como aprouver ao indivíduo.

É como um grupo de pessoas decidindo em qual restaurante irá. Tendo sido identificada a escolha pela maioria, ninguém pode ser coagido a ir junto; e, se for, ninguém pode ser coagido a dividir a conta a ser paga.

Cada uma das pessoas do grupo retém o direito de ir ao restaurante que prefere, mesmo que tiver que ir só. Se for com o grupo, não é obrigado a comer, e, se quiser consumir, cada um paga a sua conta, podendo pagar a conta toda, ou dividir com os demais, se assim desejar e os outros concordarem.

Democracia só é aceitável se as decisões majoritárias respeitarem a liberdade individual, a propriedade privada, o Estado de direito e o livre mercado com todos os seus elementos.

Os que defendem a democracia ilimitada são os que se opõem ao capitalismo e aos direitos individuais, porque ou são parasitas irracionais, ou seres incapazes de lidar com seus caprichos e ressentimentos.