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O momento da nova direita

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momento da nova direitaLucas Gandolfe *

A crise econômica, profunda corrupção, perniciosos crimes cometidos pelos mais altos cargos da República. A crescente imoralidade pública chegou junto da crise política e estremeceram a vida do Governo liderado há décadas pela esquerda brasileira, colocando à direita na rua, invadindo de forma fulminante o tradicional domínio esquerdista. Das diferentes vertentes políticas essa nova direita se faz surgir por jovens, motivados, cultos, e que mistura em seu fermento fortes traços de amor à pátria brasileira.

De um lado temos as esquerdas, que favorece o controle estatal da economia e a interferência ativa do governo em todos os setores da vida social. Colocam o ideal igualitário acima de outras considerações de ordem moral, cultural, patriótica ou religiosa. De outro, a nova direita, que favorece a liberdade de mercado, defende os direitos individuais e os poderes sociais intermediários contra a intervenção do Estado, coloca a defesa do Brasil e os valores religiosos e culturais tradicionais acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade.

Essa direita é nova por ser liberal em costumes, a favor da liberdade de expressão, do governo institucional e contrária a qualquer forma de ditadura. O discurso está focado na tentativa de diminuição do poder do Estado, no aumento das liberdades individuais e na restauração de uma verdadeira democracia.

Os benefícios são muitos, a começar pelo fato de apresentar à sociedade ideias políticas alternativas e mais adequadas ao Brasil, num período histórico em que a esquerda e as demais ideologias intervencionistas dominam a nossa política. Outro aspecto positivo é estabelecer um vínculo entre política e a sociedade. Hoje, inexistente pela desconfiança que temos dos políticos, que favorecem a rejeição pela atividade política. Ao rejeitarmos a política, deixamos as decisões nas mãos dos políticos com os quais não temos afinidade ou confiança. E, sozinhos, os políticos visam seus próprios interesses, trabalhando para, com a mentalidade intervencionista, aumentar o poder político e econômico do Estado.

O pensamento liberal-conservador moderno, que não tem nada a ver com o conservadorismo usado para insultar ou identificar Eduardo Cunha ou amantes da ditadura militar, poderá mudar a nossa cultura político que se baseia na ideia de mais sociedade e menos Estado justamente porque o liberalismo desconfia e rejeita projetos de poder que tornam o governo o grande agente social, político e econômico. O modelo ideológico-político que foi hegemônico ao longo da nossa história construiu o caminho para a servidão. Creio que o pensamento político da nova direita poderá pavimentar um trajeto para todas as liberdades e não apenas a liberdade econômica.

A democracia no Brasil está doente e o problema concentra-se em nossas lideranças políticas. Em uma sociedade tipicamente conservadora, nada mais constrangedora do que ser representada por ideais e pessoas de esquerda (FHC, Lula, Dilma, Marina e Aécio). Querem a solução? Elevem a direita do plano da opinião pública aos mais importantes setores públicos e sociais, só a partir desse momento a doença política nacional passará a ser curada.

* Lucas Gandolfe é estudante de Direito na Faculdade de Direito de Sorocaba (FADI).

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