O que move os países desenvolvidos é uma economia amplamente capitalista e livre das amarras governamentais. Como na China –  país com um regime forte e comunista para a sociedade e, em contrapartida, com uma economia baseada no livre mercado.

Todavia, para os empresários continuarem investindo e acreditando no potencial econômico do Brasil, algumas ações precisam ser tomadas: que o governo, independente do tribalismo existente entre direita e esquerda, permita ao empresário agir com liberdade, com a busca constante da redução de burocracias e legislações pretensiosas; a garantia de que seus resultados não serão confiscados; e uma economia mais livre e capitalista.

O Brasil ainda é o país dos privilégios. Aliado a isso, ainda temos um comando (governo) que presta um desserviço à sociedade. Privilégios para poucos, enquanto os responsáveis por sustentar a economia do país são cada vez mais penalizados e tributados. Enquanto essa chave não virar, permaneceremos estagnados. Quando tentamos viabilizar as reformas, deparamo-nos com as mesmas questões políticas que nos trouxeram aonde estamos hoje e, por isso, não avançamos.

O governo, e toda sua herança de corrupção, mau funcionalismo público, péssima gestão, pesa tanto que não conseguimos levantar voos e alçar novas estratégias. Os estragos cometidos no passado têm solução, mas quanto antes começarmos a acertar, mais cedo poderemos pensar nas ações de desenvolvimento. Passou da hora de organizar o cenário político e mostrar que somos uma nação pautada na ética, respeito, liberdade e com valores sólidos. Somente assim é possível prever novos investimentos, afinal, investidores buscam países que estejam nos trilhos e nós ainda não estamos.

*Artigo publicado originalmente no site do Instituto Líderes do Amanhã por Karen Meirelles Silva.