A vitória de Dilma ou a derrota do Brasil
Reeleita com a estreita margem de 1,6% dos votos, a menor diferença eleitoral desde 1945, Dilma continua a (des)governar o País.
O triunfo da petista é muito mais uma vitória pessoal de Lula do que qualquer outra coisa. Era visível na fisionomia dos dois, ontem à noite, a alegria de Lula, que continua no poder, sem o ônus que detesta.
É preciso considerar, ainda, que a pequena margem que está mantendo Dilma no poder resulta de composições de partidos políticos com ambições variadas, mas que sempre envolvem nomeações e cargos. Desta vez, vai sair mais caro o pagamento dos diferentes apoios partidários.
Dilma não vê um país dividido, embora os resultados das eleições digam o contrário. Até porque os dois projetos presidenciais eram substancialmente diferentes.
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imagem: TSE; links atribuídos pela Editoria