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Preparem seus bolsos

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Administrações absolutamente temerárias e ruinosas, fruto da mistura explosiva de políticas econômicas ideológicas e fraudes gerenciais às pencas, deixaram em situação periclitante empresas estatais do porte de Petrobras e Eletrobras, as quais só não irão à bancarrota graças a malabarismos contábeis e à prestimosa ajuda do Tesouro Nacional.

Por outro lado, as estatais bancárias – BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica – são caixas pretas que provavelmente se transformarão em Caixas de Pandora tão logo algum outro partido, minimamente transparente, assuma o lugar do PT na administração federal. Temo só em pensar no que poderá acontecer quando os esqueletos contábeis desses bancos, alvos preferenciais da famigerada contabilidade criativa, começarem a sair do armário.

Mas, se as empresas estatais transformaram-se em verdadeiros zumbis, os fundos de pensão dessas empresas, com patrimônios que representam dezenas de bilhões de reais e garantem a aposentadoria de milhares (talvez milhões) de funcionários, também foram literalmente dilapidados pelos abutres da política tupiniquim.

Editorial do jornal O Estado de São Paulo, de hoje, mostra em cores vivas o descalabro que tomou conta, por exemplo, do Fundo Postalis, dos Correios:

Alguns investimentos do Postalis nos últimos anos mostram não apenas as possíveis causas para o rombo bilionário, mas também sua gestão ideológica. O fundo de pensão comprou títulos da Venezuela bolivariana, envolveu-se na negociação de papéis da Argentina kirchnerista, investiu em ações das empresas de Eike Batista e financiou, por meio da compra de debêntures, duas universidades privadas (Universidade Gama Filho e UniverCidade), cujas altas dívidas já eram conhecidas à época dos empréstimos e que, em 2014, foram descredenciadas pelo Ministério da Educação.

Não se trata apenas de uma questão de má sorte na escolha das aplicações nem tampouco de um perfil ousado de investimento. É uma sucessiva lista de maus negócios cujo denominador comum é a sua conexão ideológica com o atual governo. Todos esses investimentos interessavam ao PT, ainda que pouco interessassem aos contribuintes do fundo.

(…) O Postalis não é um caso isolado, ainda que a sua atual situação tenha adquirido contornos tão dramáticos. Não será hora de responder à óbvia pergunta? Por que os partidos políticos têm tanta sede de gerenciar as estatais e os fundos de pensão? Emprestar competência administrativa não parece ser a resposta.

De fato, só mesmo uma administração absolutamente ideológica, sem qualquer critério técnico, colocaria o patrimônio dos funcionários em títulos de Venezuela e Argentina – países atualmente governados por políticos anticapitalistas com imensa vocação para o fracasso -, ou em empresas falidas de amigos do PT.

Mas o que o editorial não diz é que, não importa como o patrimônio do Postalis tenha sido dilapidado, quem certamente será chamado a cobrir o rombo não é o contribuinte do fundo, mas o pagador de impostos tupiniquim.  Portanto, preparem seus bolsos, pois a conta, quando vier, será salgada.

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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