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O que Tiradentes nos diria?

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Tiradentes

A Conjuração Mineira (1789) foi motivada pela cobrança de 20% de impostos da Coroa Portuguesa sobre a produção aurífera. Hoje pagamos quase o dobro para o inchado e perdulário Estado brasileiro.

Já as empresas brasileiras pagam em média alíquota de 69% (segundo estudo promovido pela PwC¹), fora o caos que é a complexidade do sistema tributário, que exige a contratação de grandes equipes pelas empresas apenas para conseguirem cumprir a lei. Certamente, esses recursos seriam melhores destinados se elencados em investimentos em busca de inovação e o conseqüente aumento de produtividade.

Porém, na verdade quem paga por essa falta de competitividade é sempre o consumidor, somos nós, pois tudo nos é repassado para pagarmos a conta.

O Brasil em 2015 tem uma cultura de protecionismo e de eleição de “campeões nacionais”, com fortes barreiras alfandegárias. Isto é, de “amigos do Rei”. As instituições estão em frangalhos (Douglass North teria pesadelos em viver aqui). Entrementes, ainda há quem defenda aumento da carga tributária e de todos esses demais institutos.

A passagem do dia 21 de abril me fez refletir o que Tiradentes diria perante esse panorama. No Brasil Contemporâneo Joaquim José da Silva Xavier seria filiado a qual partido político? Difícil responder; todos defendem mais intervencionismo e, por conseguinte, aumento de impostos.

Sendo radical, talvez Tiradentes pedisse para ir à forca, afinal, é tão asfixiante quanto nossa carga tributária.

 

¹ http://www.transportabrasil.com.br/2015/01/brasil-amarga-11a-posicao-entre-os-paises-com-maiores-taxas-de-impostos-sobre-empresas-no-mundo/

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Luan Sperandio

Luan Sperandio

Analista político, colunista de Folha Business. Foi eleito Top Global Leader do Students for Liberty em 2017 e é associado do Instituto Líderes do Amanhã. É ainda Diretor de Operações da Rede Liberdade, Conselheiro da Ranking dos Políticos e Conselheiro Consultivo do Instituto Liberal.

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