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Não matemos muçulmanos nem nos deixemos matar por eles

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MARIO GUERREIRO *

Muita gente acha que tenho uma ojeriza em relação ao islamismo, mas não se trata disso. Ojerizas são horrores e repelências injustificáveis, mas o que penso em relação ao islamismo é uma rejeição baseada em fatos e em análises objetivas.

No tocante às religiões, assumo a mesma posição de um Estado laico: por não professar nenhuma delas, aceito-as todas como manifestações da liberdade de expressão. Todas, mas com uma única exceção: o islamismo.

Isto porque não considero estar em jogo uma religião como o budismo, o judaísmo, o cristianismo e suas diversas ramificações. O islamismo não é uma religião, é uma seita de fanáticos fortemente hostis a todos os “infiéis”, i.e., todos aqueles que não seguem o Corão e Maomé.

Recentemente recebi um e-mail que fala de uma reunião de sacerdotes de prisões nos Estados Unidos. De saída, fui informado de algo surpreendente: o islamismo é a “religião” que mais cresce nos EEUU, principalmente em grupos minoritários.

Até então, eu pensava que os EEUU estavam livres da ameaça do crescimento islâmico, coisa muito grave na Europa em que para cada 1,5 europeus estão nascendo 6 muçulmanos e não menos grave no Brasil em que já existe um perigoso quisto islâmico na região da Tríplice Fronteira, mantendo suspeitas ligações com o narcotráfico, o terrorismo e as FARC.

O relato é feito por Rick Mathes, capelão de prisões nos EEUU. Ele conta que numa reunião ecumênica em que estavam presentes um sacerdote católico, um pastor evangélico e um imã muçulmano, este mesmo fez uma exposição sumária dos princípios de sua “religião”.

Foi aberto um espaço para perguntas e Rick Mathes perguntou ao imã:

“Por favor, corrija-me se me equivoco, mas, segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do Islã declara a Jihad (guerra santa) contra os infiéis de todo o mundo. De modo que, matando um infiel – que é uma ordem para todos os muçulmanos – os fiéis têm assegurado um lugar no céu. Se é assim, o senhor pode me dar uma definição de ‘infiel’?”

Não questionando nenhum item da pergunta, o imã disse: “São os não-crentes”. Rick Mathes então disse: “Permita assegurar-me que o entendi bem: a todos os seguidores de Allah, é ordenado que matem todo aquele que não seja de sua fé, para que possam ir para o céu? Está correto?”

Segundo ainda Mathes, a expressão da cara do imã mudou de uma séria autoridade para a de uma criança apanhada com a boca na botija e com um ar envergonhado, ele afirmou: “Assim é!”

[Como dizia Mahatma Gandhi: “Com essa ideia de olho por olho, dente por dente, acabaremos todos cegos e desdentados”].

Mathes então retrucou: “Pois bem, senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse a todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e o que o pastor Stanley ordenasse a todos os evangélicos que fizessem o mesmo, para que pudessem ir para o céu…”.

O imã, segundo Mathes, ficou mudo. E aí ele acrescentou: “Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e seus colegas dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: Allah que os ordena matar-me para poder ir para o céu ou Jesus que me ordena a amá-lo, para que eu vá para o céu e o leve comigo?”

Rick Mathes acrescentou ainda que, por pressão da ACLU (Organização Árabe Americana) e decisão judicial, o diálogo acima não pôde ser publicado.**

O que é um espanto, considerando que não há nele nenhuma ofensa ao islamismo, a não ser que uma divulgação do pensamento islâmico consista numa ofensa. Ora, se ela tem algo de injurioso, é em relação a cristãos, judeus, budistas e todos os “infiéis”, entenda-se: não-muçulmanos condenados à morte pelos islâmicos.

Essa desastrosa decisão judicial não é um fato isolado.

Na Inglaterra, pressionado por uma associação islâmica, o Estado britânico – para a grande vergonha de anglófilos confessos como este autor – retirou de todos os livros didáticos de História qualquer alusão ao Holocausto que vitimou milhões de judeus.

Sob a pífia alegação de não ferir suscetibilidades dos islâmicos, foi passada uma esponja nesse abominável genocídio praticado pelos nazistas, ferindo gravemente a memória e a honra dos sobreviventes dos campos de extermínio.

E reforçando, com isso, as declarações do tirano Ahmadinejad, segundo o qual “o holocausto nunca existiu” e “Israel deve ser empurrado para o mar”!

O general Eisenhower estava certíssimo quando, após a descoberta desses campos de concentração, deu a seguinte ordem: “Fotografem e filmem tudo, quero tudo muito bem documentado, pois ainda há de vir um dia em que um idiota dirá que isso nunca existiu”.

Foi profético!: O idiota veio e ele se chama Ahmadinejad.

Mas o pior é que muitos beócios não-islâmicos acreditam nessa suposta farsa do Holocausto, assim como muitos capadócios acreditam que a viagem do homem à Lua foi um filme de propaganda feito pela NASA.

Não é à toa que a palavra “assassino” vem do árabe “haxixim” e quer dizer: “viciados em haxixe”, um entorpecente muito comum entre os árabes. Este foi o nome dado a um grupo de fanáticos terroristas que, durante as cruzadas, matavam cristãos sob o comando do “Velho da Montanha”, o líder da seita.

Como vimos, o Velho da Montanha nada mais fazia do que seguir os ensinamentos do Corão (Al Koram) i.e. A Recitação supostamente feita pelo Arcanjo Gabriel a Maomé, “o último e o maior de todos os profetas”, segundo o islamismo.

Na Idade Média, tanto cristãos quanto muçulmanos, travando uma guerra santa, não tinham uma mentalidade muito diferente. Mas a História mudou no mundo ocidental, principalmente com o Renascimento e o Iluminismo.

Porém, ambos não atravessaram o Estreito de Gibraltar na direção do norte da África e do Oriente Médio: o mundo islâmico ainda permanece na Idade das Trevas e sua finalidade explícita é destruir o mundo ocidental, do qual Israel, a única democracia na região, é caudatário.

Isso não é teoria conspiracionista: estamos de fato diante de uma conspiração contra a civilização ocidental, como mostrou muito bem Samuel Huntington em O Conflito de Civilizações cujo título ficaria melhor caso fosse: “O Conflito entre A Civilização e A Barbárie”.

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** Nota: Assim como nem todos os islâmicos são árabes (por exemplo: os indonésios), nem todos os árabes são islâmicos. Em países árabes, embora a maioria seja de muçulmanos, há minorias judaicas e cristãs, geralmente de cristãos maronitas e ortodoxos, i.e.seguidores da Igreja Ortodoxa.

No Brasil, felizmente, a maioria dos árabes e seus descendentes são sírios e libaneses e a maioria deles cristãos, a não ser na Tríplice Fronteira onde recentemente formou-se um ameaçador quisto islâmico.

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* Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor Adjunto IV do Depto. de Filosofia da UFRJ. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da UniverCidade.

 

 

As opiniões emitidas na Série COLABORADORES são de responsabilidade exclusiva do signatário, não representando a opinião do Instituto Liberal.

 

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