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A metade não corrompida

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bananapartidaPor todo esse tempo, o PT ignorou que enquanto corrompia a metade da sociedade, alimentava na outra metade o mais profundo asco. Nesta, estão grandes empresários que viram concorrentes sendo beneficiados com empréstimos irresponsáveis ou mesmo pagando propina em troca de contratos com o governo; pequenos empresários obrigados a pagar toneladas de impostos enquanto alguns setores da economia recebiam subsídios; funcionários públicos concursados que, de uma hora para outra, passaram a ser chefiados por pessoas desqualificados, indicadas por razões políticas; profissionais comuns que se viram sendo chamados de “elite capitalista” apenas por criticarem o governo; investidores que viram o aparelhamento das empresas estatais; estudantes de universidades públicas que viram os diretórios acadêmicos transformados em sucursais dos partidos de apoio ao PT; trabalhadores pobres que, enquanto lutavam para construir suas vidas, viram muitos vizinhos transformados em vagabundos pelos programas assistenciais do Estado; indivíduos comuns indignados com a política de identificação racial (“zelite” branca!) e até alguns artistas e intelectuais que viram colegas convertidos a garotos propaganda do PT.

Nesta mesma metade, temos ainda as forças armadas que viram terroristas sendo tratados como heróis; boa parte da imprensa que sofria inúmeras pressões e tentativas de controle enquanto outros jornalistas e veículos de comunicação eram transformados em porta-vozes do governo; policiais, juízes, promotores e desembargadores irritados com o constante assédio, com as declarações desrespeitosas, com a glorificação dos condenados do Mensalão e com o aparelhamento de muitas instituições.  O juiz Sergio Moro foi muito claro e seguro de si ao afirmar que não houve “vazamento” do áudio de sua conversa com Paulo Roberto Costa, mas sim uma decisão pessoal dele em entregar o material à imprensa. Este, com toda a certeza, faz parte da metade não corrompida que agora está se levantando para tirar o PT do poder.

O símbolo desse levante é a Marina Silva, que em sua carta em apoio a Aécio Neves deixou bem claro o grau de indignação que toma todos os atingidos pelos golpes petistas.  Ela, até ela − ex-militante do partido, que fez parte de seu governo e que sempre se mostrou moderada −, agora, depois de ter sido vítima das mentiras e das agressões promovidas pela campanha de Dilma, se mostra como uma onça louca para cravar os dentes na jugular do PT.

A péssima administração do atual governo virou detalhe. Agora, o sentimento que aflora nesta metade independente é o de revolta, vontade de esmagar o PT por todos os absurdos que ele impôs a tantos.

Tal qual um vídeo engraçadinho que viraliza na internet, a rejeição a Dilma se transformou num frenesi. Dilma provoca gargalhadas com seu jeitão de rinoceronte. Dilma virou piada pronta, motivo de chacota por sua incapacidade de falar de improviso e pelas desculpas esfarrapadas que dá.

Da mesma forma que todos os escândalos de corrupção do PT são esclarecidos por delações de seus próprios agentes, sua bancarrota será o resultado final de decisões do próprio partido, que começou com a indicação dela mesma, Dilma Rousseff, uma pessoa tão despreparada, tão mal assessorada e tão sem carisma. Provavelmente, fizeram isso crendo que, nestes 4 anos, conseguiriam corromper bem mais que a metade da sociedade.

O fato é que o PT está sendo caçado por todos que recusaram sua ração. Perder a eleição será perder também toda a fonte de financiamento de sua militância e principalmente a blindagem contra os processos atuais e também contra os outros tantos que serão abertos. Lula perderá privilégios e provavelmente terá que dar satisfação sobre seu enriquecimento e sobre seu papel em uma dúzia de picaretagens de seu partido.

Quantos juízes, quantos promotores, quantos delegados da Polícia Federal estão ansiosíssimos pela chegada do dia 1° de janeiro de 2015? Muitos… Todavia, tenhamos em mente que, caso Dilma vença, seu partido promoverá uma verdadeira inquisição.

Salve-se quem puder!

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João Cesar de Melo

João Cesar de Melo

É militante liberal/conservador com consciência libertária.

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