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A falência do modelo de crescimento no consumo

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consumoDuas notícias distintas confirmam a falência do modelo de crescimento econômico do PT baseado no consumo. A Folha de São Paulo traz reportagem mostrando que o Brasil poupa 58% menos que os demais emergentes. Enquanto os demais países emergentes poupam 33% do PIB, o Brasil poupa 13,9%. Já o Globo mostra que a combinação de inflação e juros altos fez a demanda do consumidor por crédito recuar 3,2% no primeiro trimestre.

A política de estímulo insustentável de consumo através da baixa artificial de juros, feita pelo Governo Dilma, fez a população ir às compras e dilapidou a poupança nacional. Na falta dessa poupança, o Governo recorreu ao endividamento, que também explodiu e chegou a casa dos 2 trilhões de dólares, a maior relação dívida/PIB entre os emergentes.

A verdade é que o Brasil não é um emergente, pois não faz nada que um país diligente supostamente deveria fazer para crescer: austeridade fiscal, baixos impostos, acumulação de poupança interna, ênfase nos investimentos e corte da burocracia. Sem isso, o que se vê é um país gastando o que tem e o que não tem para dar uma sensação irreal de bonança a uma população iludida e dotada de analfabetismo funcional, sem nenhuma noção de economia.

Mas mesmo esse povo economicamente analfabeto já percebeu que não está conseguindo pagar pelo crédito adquirido para consumo. Acostumado à gastança, parece se recusar a mudar de rumo, como mostra as recentes pesquisas ainda dando larga vantagem ao grupo político que busca a manutenção desse modelo econômico.

Um dia os investidores internos e externos vão perceber que não há perspectiva de pagamento da dívida contraída. Mas, até lá, qual será o limite do endividamento para manutenção desse consumo insustentável?

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Bernardo Santoro

Bernardo Santoro

Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal.

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