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Esquerda: não deu certo… mas agora vai!

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simpsonNo famoso episódio d’Os Simpsons em que a família vem ao Brasil pela primeira vez (aquele que fez o Secretário do Turismo da cidade do Rio de Janeiro resolver ameaçar a Fox porque o desenho satirizava o Brasil naquele episódio, enquanto satiriza alegremente a própria sociedade americana em todos os outros), antes de toda a barafunda que envolve o Brasil, Homer Simpson tenta conseguir sinal gratuito de TV a cabo mexendo nos fios elétricos de um poste.

Homer, profeticamente, começa tentando ligar o cabo no plug vermelho. E toma um choque. Tenta então no verde. Toma outro choque. E inicia individualmente o percurso social iniciado no século XX: “Vamos tentar o vermelho de novo!!” Desnecessário dizer que é seguido por um novo choque. Então tenta ligar o vermelho e o verde ao mesmo tempo. E lá se vai mais um choque.

Esta experiência, que deixaria B. F. Skinner e seu behaviorismo de cabelos em pé (aquela teoria psicológica de dar choques em ratinhos no labirinto para ensiná-los um comportamento na base dos reforçamentos positivo e negativo), é exatamente o que fez a humanidade no “curto século dos extremos”, no dizer do stalinista Eric Hobsbawm.

O mundo ocidental conheceu o socialismo pelas experiências fracassadas de Robert Owen, de Saint-Simon (de quem Auguste Comte, tão influente nas Forças Armadas brasileiras, foi secretário), da utopia natureba de Rousseau.

Era apenas uma bizarra e malfadada prática de aplicação de poder em pequena escala – algo como uma São Tomé das Letras que queria ser o Vale do Silício.

Vamos testar o vermelho?

Quem surge para criar uma vasta teoria para propor o socialismo, crendo ser o capitalismo um jogo de soma-zero, é Karl Marx, cujo primeiro grande aplicador foi Lenin, na Revolução Russa. Um evento de tamanho porte estremeceu não a Rússia, mas o mundo (já sacudido em seus pilares pela sanguinolenta Revolução Francesa).

O resultado é conhecido, ou ao menos foi conhecido no Ocidente a partir da queda do Muro de Berlim, 80 anos depois: o Gulag, os expurgos, os fuzilamentos, famílias destruídas, reeducação “cidadã” que chegou a dar choques em bebês, imprensa oficial censora e mentirosa, miséria, fome, mais de 100 milhões de mortes em menos de 80 anos. Em suma, a pior forma de totalitarismo até então inventada. E algo que faz os nazistas parecerem a seleção Dentinho de Leite dos genocidas.

Entretanto, toda vez que a esquerda precisa apresentar seu apelo perante aqueles de quem precisa de voto, dizendo-se defensora (os primeiros que serão futuramente por ela oprimidos), esta esquerda é a primeira a pintar a história com as cores do revisionismo. “Aquilo não foi socialismo”, talvez tenha sido até mesmo capitalismo (!), Stalin era de direita, o verdadeiro socialismo é uma maravilha e ainda está por vir.

Vamos agora testar o vermelho.

Claramente, este é o discurso feito para uma plateia avessa ao totalitarismo genocida. Entre os seus, quando não é preciso convencer seres humanos “de fora”, a esquerda inverte a jogada, e defende as supostas “maravilhas” do socialismo (como a superstição de que Cuba tem altíssimos índices educacionais e de saúde, embora os Mais Médicos, no Brasil, tenham acabado com a fábula da “medicina cubana que cura até câncer”), afirma que é preciso uma revolução bolivariana, que Stalin não foi tão ruim assim, ou menospreza e fala em tom de deboche (ou de perigo) que haja algo como “uma tendência anti-comunista” no Brasil – ridicularizando-se a “paranoia” e o “discurso de ódio” de “Rottweillers” que criticam o socialismo, ou veem algo de socialismo no PT pregando socialismo ou financiando ditaduras socialistas.

Este duplipensar (no linguajar de Orwell, um dos primeiros a estudar a linguagem totalitária da esquerda – e ele próprio um socialista), que poderíamos chamar de “dialético”, é a raiz do caótico abismo entre discurso e realidade política e factual, hoje.

Já é esboçado no próprio termo fantasioso de Marx, o “socialismo científico”, por nada ter de científico, ser a maior das “ideologias” que tanto critica, e que justamente o “socialismo utópico” anterior a ele ser uma aplicação, enquanto o seu é uma teoria assassina que, sempre que sai do hagiográfico e virginal reino das ideias, transforma-se misteriosamente em catástrofe.

Vamos testar o vermelho.

Mas é ainda piorado pela retórica propagandística do socialismo. Afinal, o chamado “socialismo científico” acabou sendo bem pouco científico na prática.

Assim, se não deu certo e gerou a ditadura de Lenin e Stalin, foi porque foi “traído”. Ou não era o verdadeiro socialismo – o verdadeiro socialismo ainda estava por vir.

Vamos testar o vermelho de novo.

Mas tivemos a experiência também na China… e o saldo de mortes passou de cerca de 30 milhões para mais de 60 milhões. Então, novamente, o socialismo científico, aquela teoria que, sem falhas, explica e propõe uma sociedade justa e perfeita, foi misteriosamente traída mais uma vez.

Qual plug nos resta? Vamos testar novamente o vermelho.

E então a teoria foi surrupiada e traída – logo a teoria perfeita, aquela que nos livraria do odioso capitalismo, este sistema tão ruim que nos serve, produz para as massas, enriquece os pobres e em que o cliente tem sempre razão – novamente na Iugoslávia. E na Polônia. E na Romênia. E em Cuba. E na Coréia do Norte. E no Azerbaijão. E no Camboja. E na Alemanha Oriental. E no Paquistão. E em Zimbábue. E no Laos. E em Uganda. E na Ucrânia. E na Venezuela. E na Tchecoslováquia.

Sempre traída, a pobre teoria perfeita, tão perfeitamente excelente na virgindade de contato com a realidade.

Restou, ao menos, o ódio contra o que dá certo – e a riqueza do capitalismo (ignorando-se que ela não surge por exploração, e sim porque estes ricos de agora eram pobres antes do capitalismo). Não é por coincidência que todo o argumento da esquerda brasileira, por exemplo, tenha se resumido a chamar o interlocutor de “coxinha”.

Vamos testar o vermelho mais uma vez!

Aliado a tal repetição de um discurso pronto e da negação da realidade mais inescapável, resta sempre o expediente de classificar que qualquer forma de esquerda no poder, por ser ruim, se tornou “de direita”, ou não-esquerda.

Assim, o nacional-socialismo passa a ser considerado “extrema-direita” (e o apelido pegou, como se algum nazista alguma vez tivesse se auto-declarado direitista), a União Soviética passa a ser chamada “capitalista de Estado” (como se isso significasse alguma coisa), nenhuma esquerda é verdadeiramente de esquerda, o PT é de direita e por aí vai.

A característica que une todas as esquerdas que deram certo é serem inexistentes.

É claro que, entre os esquerdistas, continua o horror a quem tenha uma “retórica reacionária” que não goste de comunistas, mas nunca isto é defendido em público.

Mesmo assim, vamos testar o vermelho dessa vez?

No Brasil, o discurso pronto pode ser resumido em meia dúzia de chistes que formam esquerdistas profissionais saindo de fábrica em linhas de produção fordistas.

A miséria cubana é culpa do embargo americano, mesmo que isto seja, ehrr, admitir que o livre mercado enriquece os pobres.

A Rede Globo é “golpista”, mesmo que chegue ao disparate de cobrir as imensas janelas de seu prédio em São Paulo, que dá para a ponte Estaiada, onde se realizava um protesto com o boneco “Lula Inflado” na ponte, apenas para (wait for it) um telejornal esconder uma notícia na janela dos âncoras, pela primeira vez na história deste país desde que ele virou a Coréia do Norte.

E a educação brasileira, dominada de cima abaixo por Paulo Freire e pelo socio-construtivismo, que nos legou os últimos lugares nos testes internacionais aos quais nossos alunos são submetidos, é considerada “muito pouco de esquerda”, e cada nova reforma educacional propõe… estudar Paulo Freire, porque dessa vez vai. Vamos testar o vermelho agora?

O expediente é sempre afirmar que nossa educação é ruim porque não é de esquerda o suficiente. De novo. E de novo. Afinal, ninguém ainda conhece Paulo Freire no Brasil, mesmo que toda discussão sobre educação seja citando Paulo Freire de cima abaixo. Afirma-se até que a educação é… direitista, como se na escola aprendêssemos que o Partido Republicano americano soube acabar guerras geradas pela esquerda (fato), que acabou com a escravidão (fato), que a esquerda começou com o terrorismo antes de a ditadura militar se instaurar (fato), que o socialismo matou ainda mais do que o nazismo (fato), que Auschwitz foi baseado no Gulag (fato) etc etc.

Isto se dá porque a retórica da esquerda é se fazer de vítima. E quanto mais a esquerda ganha poder (tanto poder estatal quanto poder cultural), mais pode se fazer de vítima, e afirmar que está sendo dominada por uma misteriosa direita inexistente.

Quanto mais nossa educação é paulofreireana, mais sentimos falta de uma “educação cidadã” que algum dia virá e nos tornará uma potência.

Quanto mais o PT está no poder, nas estatais, no jornalismo, na educação, dominando as notícias (e sua manipulação), mais se faz um discurso de vitimismo em que todo o país é “golpista”. Quanto mais esquerdistas na Rede Globo, fabricando polêmicas e nos legando deputados de extrema-esquerda e atores que fazem propaganda do PT, mais se afirma que a Rede Globo é tucana e defende a ditadura.

Quanto mais as faculdades de Humanas só produzem politicagem, micareta psolista e alunos ricaços votando na extrema-esquerda, mais se considera que as salas “reproduzem as desigualdades da sociedade”, que a educação é ruim porque não é de esquerda, que os pobres não se identificam com a Universidade (no que, por um lapsus linguæ, estão até corretos).

Por que é justamente este o canto das sereias da esquerda: de que são coitadinhos, e quanto mais poder tiverem, mais poderão dizer que são os vencidos, os oprimidos, o futuro glorioso que ainda não veio.

Mas vamos desta vez apertar o vermelho? Vai que agora finalmente fiquemos inteligentes e competiremos com Japão, Coréia do Sul (que era tão pobre quanto o Haiti antes de se tornar uma potência liberal), a Alemanha, o Canadá, a Austrália e, claro, a América com suas trocentas Universidades de ponta e prêmios Nobel?

Claro, nos primeiros lugares em qualquer ranking internacional de educação, apenas países que, por mera coincidência, são também os primeiros lugares nos rankings de liberdade econômica (ou seja, mais capitalistas, menos estatais) – incluindo aqueles do “Estado de Bem Estar Social” da Escandinávia – que são incrivelmente mais capitalistas do que o Brasil do “neoliberalismo”.

Mas, só por desencargo de consciência, vamos apertar o vermelho agora? Vai que dessa vez funciona.

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Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern

Analista político, palestrante e tradutor. Escreve para o jornal Gazeta do Povo , além de sites como Implicante e Instituto Millenium. Lançou seu primeiro pela editora Record Por trás da máscara, sobre os protestos de 2013.

3 comentários em “Esquerda: não deu certo… mas agora vai!

  • Avatar
    17/09/2015 em 4:34 pm
    Permalink

    Sensacional!

  • Avatar
    05/09/2015 em 11:57 am
    Permalink

    Prezado Flávio,

    Aprecio muito teus textos. Por isso, escrevo este relato e faço um apelo me meio a angústia, de ver a pobreza das análises sobre a crise imigratória na europa. Teus textos bem elaborados muito bem pensados, bem fundamentados revelam algo cada vez mais raro na impressa brasileira, atolada em seu pântano mental.
    Se não és descendente de alemão, ao menos admira a língua e a cultura, deduzo devido a sua formação em letras germânicas.
    Este é um breve relato de uma alguém de observadora, não sou analista, nem formada em ciências políticas, apenas alguém que no fundo tem uma profunda admiração e respeito pelos valores ocidentais universais inventados no velho continente que afunda aos poucos em meio a ideias e ideologias que ele também foi precussor.

    Se tivessemos de adjetivar um alemão hoje , não seria pelo esteriótipo do passado: o beberrão de cerveja e o comedor de salsicha, trajados com a indumentária típica de Bayern. Nenhum outro alemão, a não ser os bávaros vestem isso.
    Os jovens alemães hoje, preferem vinho, a esmagadora maioria é vegetariana , ouvem mesmo é hip hop (existe hip-hop alemão, aliás muito bom por sinal.) e música eletrônica- música clássica ficou infelizmente para trás. Muitas vezes fui a Philarmonie e quase não havia jovens, uma platéia composta de idosos.
    Percebi que os jovens alemães, como acontece no resto do mundo ocidental perquerem o ideal equivocado do politicamente correto e tem como umas de suas taras o estilo de vida BIO. O famoso rapper de Rostock , Marteria, utiliza de ironia em sua música Kids para retratar o modo de vida alemão atual. Digo da juventude.

    Notei, além disso, no período que vive lá, que na cultura alemã ainda está enraizado a busca pela perfeição. Tudo que eles fazem tem de ser perfeito, impecável, milimétrico. É uma espécie de ideia reguladora que está lá no subconsciente deles. Com isto, não estou de modo algum afirmando, que os alemães em seu íntimo uma vontade latente de construção
    Os alemães hoje se esforçam para afastar a imagem negativa do seu passado sombrio. Eles se esforçaram para se integrar ao mundo depois da Guerra, e conseguiram. Eles tem muito vergonha do passado, a tal ponto de se eximirem de certas coisas -que lhe seriam legítimas, como indivíduos – mas acham que não tem o direito de tomar certas posições, devido ao passado. Não estou aqui a defender ideias de extrema direita, destes grupos que há la, mas são em verdade, poucos e a maioria da população não quer ser vinculada a este tipo de lunático. Frequentemente são realizadas manifestações e marchas gegen Nazis e em favor da diversidade.
    Os alemães sâo tolerantes, aberto e respeitosos com a cultura alheia. Sempre se mostraram curisosos sobre o Brasil de modo muito respeitoso.

    Morei na Alemanha, e foi amor à primeira, da fühle ich mich zuhause. Considero minha Heimat. Aprendi muito com os alemães e me integrei. Admiro a cultura , a literatura, a musica, a vida na Alemanha em geral, e, sobretudo, o idioma em si, que por si só é fascinante. A mais bela língua de todas.

    Então nos deparamos com esta crise imigratória. É muito triste tudo isso. Eu choro pelos imigrantes, choro por a crise humanitária, mas também choro wegen Deutschland.

    Li algumas análises sobre isso, mas não vi nenhuma análise satisfatória. A verdade é que nossos colunistas conhecem pouco a vida na Alemanha, um pouco desinformados sobre o dia-a-dia alemão que é muito diferente da vida americana.

    Li que os imigrantes estão ávidos pelos valores ocidentais. Há muitos tipos de imigrantes. Me perdoem, mas na situação em que estes pobres se encontram, nenhum deles irá mostrar qualquer resitência, neste momento, ao valores ocidentais para conseguir o asilo .

    Primeiro, não é absurdo falar em uma “invasão árabe”. Não é somente a minoria fundamentalista que não se integra. A maioria não se integra. Não é fácil, se integrar a uma cultura tão diferente. A suposta avidez por valores ocidentais , na prática, é infíma. Uma coisa é ser ávido por um bem , um produto , ter acesso ao consumo a bens que em seus países de origem são artigos de luxo , mas que na Alemnha até o gari pode ter acesso ( não estou diminuindo a profissão Gari, mas apenas chamando a atenção para o fato de que na Alemanha, todos podem se dar ao luxo de comprar um Apple , com o fruto do trabalho)Considero legítimo desejar e ter Apple, sim. Comprar o que se quer , desde que fruto do trabalho honesto, é mais do que legítimo,é um direito. Bem sabemos, o que é uma sociedade erigida sob a inveja. Onde possuir determinados bens é quase uma agressão a quem não os possui.

    Uma coisa é ser ávido pelo que a cultura ocidental inventou, pelo padrão de vida europeu, e também pelo estado do bem estar social – e seus benefícios, outra bem diferente é, de fato, ser ávido por um valor. Valores que muitas vezes antípodos, se chocam e pôe sob suspeita a legitimidade dos valores que trazemos conosco, introjetados e tão naturais, muitas vezes, como beber água, No dia-a-dia é que nos deparamos e confrotamos com nossos preconceitos. E será que nesta esfera cotidiana, comezinha quando os valores ocidentais se apresentarem aos imigrantes mulçumaos, aos islamicos, eles serão capazes de reconhecer este valor como seu também? Irão permitir que seus filhos se integrem efetivamente? Irão permitir que seus filhos frequentem a casa dos coleguinhas cujos pais são homossexuais? E se sua filha se recusar ao véu ? Estes pequenos eventos cotidianos é que medem o grau de integração.
    Angela Merkel falou recentemente sobre as dificuldades enfrentadas pelos professores em Belin que não conseguem lecionar, porque muitos alunos imigrantes ou filhos de imigrantes não aprendem o idoma como se deveria – e o mais escandaloso os pais destas crianças, não se esforçam muito pra que seus filhos se integrem. Desculpem, mas vi muitas casos assim. Claro, existem sim os que conseguem se integrar , mas é a minoria . O caso da meinna Reem foi comovente, mas, leider, sáo poucas as meninas Reem que querem de fato e na prática se integrar . Os que demonstram maior integração são os cristãos, ateus, gays perseguidos dos seus países de origem, que fugiram por conta de preferências politicas, religiosas ou condição sexual.
    Tomemos como exemplo a terceira geração turca, os netos de turcos, que são alemães, nascidos na Alemanha com todos os beníficios e direitos legítmos de qualquer cidadão alemão. Muitos desta geração, vivem entre um conflito interno doméstico e o externo – a necessidade de integração. Mas eles são alemães. Mas, muitas vezes, no ambiente doméstico , os pais e os avós, incuti-lhes desde da infância o contrário, não são alemães!

    Quanto aos sírios e outros árabes adeptos do islã residentes já na Alemanha percebi uma mesma tendência. Conheci algumas árabes muçulmanas, cujos maridos, referiam-se as ocidentais como putas, condenavam o modo como as jovens alemãs se vestiam ( enquanto olhavam sedentos paras as pernas das alemães vestidas em kurzen hosen) e execrevam o modo como estas se portavam. E estes tipos eram universitários! que tinham imigrado para estudar engenharia, medicina, etc. Deveriam mostra-se mais tolerantes, menos machista. Mas é difícil, quando desde da infância é-lhe incutida a ideia de que a mulher é inferior ao homem, não são iguais perante a lei dos homens e muito menos a lei do Alcorã. Agora, imagine homens-imigrantes cuja formação não chegue a tanto. Homens simples. Não estou dizendo que um diploma assegura certas capacidades mentais – como vemos o que se passa nas univerisades brasileiras dominadas pela nossa esquerda de sonhos megalomaníacos, onde não se formam iindivíduos livres, mas em vez disso, os deforma e produz uma massa informe de militantes, com discurso-receita homogênio e obsoleto.
    As mulheres alemãs são extremamente independentes, um alemão jamais se dirigiria a qualquer mulher que fosse de um modo que sugerisse o mínimo de desrepeito. E de onde vem todo este respeito? De um processo civilizacional, que infelizmente, o islamismo não pode prover, fomentar e estimular em seus adeptos. Não sou feminista, não suporto qualquer tipo de militância. Ainda mais a militância que só serve para alimentar o ego de candidatos a tiranos em seus feudos.
    Ainda, quando viajamos aos países arábes mulçumanos é mais do que recomendável o uso do véu, alguns o uso é obrigatório . E nós, usamos.
    Agora, sugira a uma mulçumuna que venha ao ocidente e retire o seu véu. Pronto, acusações por todos os lados , sobretudo, da esquerda anti-ocidental. “Um absurso chegar sugerir tal coisa”.
    Não vi ainda nenhuma solução para tal problema.Nem a Alemanha sabe o que fazer direito.

    Agradeço a atenção

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    02/09/2015 em 3:17 pm
    Permalink

    Morgenstern impecável como sempre, consegue dar um toque de humor e ironia ao massacre que costuma fazer à esquerda e seus bovinos pregadores.

Fechado para comentários.

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