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Duas perguntas que eu faria para a presidente Dilma no debate de hoje

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Sobre desemprego:

Candidata, a senhora tem falado bastante da atual taxa de desemprego, que anda pela casa dos 5%.  É realmente uma taxa bastante baixa.  O que pouca gente sabe, entretanto, é como se calcula esta taxa.  Poucos sabem, por exemplo, que ela reflete apenas o percentual de pessoas desocupadas que procurou emprego, nas agências oficiais, durante o mês anterior.  Há, porém, um outro indicador, também calculado pelo IBGE, do qual a senhora não gosta muito de falar.  Falo do índice de desocupação.  Segundo o IBGE, de cada 100 brasileiros em idade de trabalhar – a chamada população economicamente ativa -, somente 53 efetivamente trabalham.  Dos quarenta e sete restantes, apenas 3 procuram emprego e 44 simplesmente não trabalham nem procuram emprego.   Esses números explicam um pouco por que, apesar de uma taxa de desemprego tão baixa, o país não consegue ter um crescimento sustentável.

A senhora saberia explicar por que, no Brasil, esse índice de desocupação é tão elevado?  O que pretende fazer para melhorá-lo?

Sobre Segurança pública:

Candidata, segundo informações disponíveis, são muitos os crimes cometidos hoje em dia por adolescentes menores de idade, principalmente vinculados ao tráfico de drogas, alguns deles hediondos.  A senhora não acha que já passou da hora de o país reduzir a idade penal, digamos, para dezesseis anos, a fim de retirar o forte incentivo que esses adolescentes têm para adentrar no submundo do crime tão precocemente?

 

 

 

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

Um comentário em “Duas perguntas que eu faria para a presidente Dilma no debate de hoje

  • Avatar
    25/10/2014 em 12:18 pm
    Permalink

    10 anos, no máximo.
    Assim, não se teria facínoras mirins capazes de subjugar um adulto e tornar-se propfissional do crime.

    Aliás justo seria separar os criminosos propfissionais dos criminosos eventuais.
    Jamais alguém levantou essa questão sobre misturar facínoras profissionais e desprovidos de qualquer julgamento de valor, ético, com criminosos eventuais, que cometem crimes dolosos ou culposos mas que não fazem do crime um meio de vida.
    Um sujeito que brigou e matou ou alejou outro, um atropelador or imprudencia, um falsário, um sonegador de impostos e etc., não deveria dividir uma cela com um sequestrador e assaltante com várias mortes nas costas. É absurdo e acaba por apenas levar o crime a uma especialização.

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