Duas perguntas que eu faria para a presidente Dilma no debate de hoje
Sobre desemprego:
Candidata, a senhora tem falado bastante da atual taxa de desemprego, que anda pela casa dos 5%. É realmente uma taxa bastante baixa. O que pouca gente sabe, entretanto, é como se calcula esta taxa. Poucos sabem, por exemplo, que ela reflete apenas o percentual de pessoas desocupadas que procurou emprego, nas agências oficiais, durante o mês anterior. Há, porém, um outro indicador, também calculado pelo IBGE, do qual a senhora não gosta muito de falar. Falo do índice de desocupação. Segundo o IBGE, de cada 100 brasileiros em idade de trabalhar – a chamada população economicamente ativa -, somente 53 efetivamente trabalham. Dos quarenta e sete restantes, apenas 3 procuram emprego e 44 simplesmente não trabalham nem procuram emprego. Esses números explicam um pouco por que, apesar de uma taxa de desemprego tão baixa, o país não consegue ter um crescimento sustentável.
A senhora saberia explicar por que, no Brasil, esse índice de desocupação é tão elevado? O que pretende fazer para melhorá-lo?
Sobre Segurança pública:
Candidata, segundo informações disponíveis, são muitos os crimes cometidos hoje em dia por adolescentes menores de idade, principalmente vinculados ao tráfico de drogas, alguns deles hediondos. A senhora não acha que já passou da hora de o país reduzir a idade penal, digamos, para dezesseis anos, a fim de retirar o forte incentivo que esses adolescentes têm para adentrar no submundo do crime tão precocemente?
10 anos, no máximo.
Assim, não se teria facínoras mirins capazes de subjugar um adulto e tornar-se propfissional do crime.
Aliás justo seria separar os criminosos propfissionais dos criminosos eventuais.
Jamais alguém levantou essa questão sobre misturar facínoras profissionais e desprovidos de qualquer julgamento de valor, ético, com criminosos eventuais, que cometem crimes dolosos ou culposos mas que não fazem do crime um meio de vida.
Um sujeito que brigou e matou ou alejou outro, um atropelador or imprudencia, um falsário, um sonegador de impostos e etc., não deveria dividir uma cela com um sequestrador e assaltante com várias mortes nas costas. É absurdo e acaba por apenas levar o crime a uma especialização.